seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Comissionados federais: funcionários “ricos” sob suspeita

Movimentações bancárias atípicas e transações imobiliárias de grande valor levam a CGU a investigar ocupantes de cargos comissionados

[color=black]Um pente-fino feito pelo governo descobriu que 41 funcionários em cargos comissionados tiveram aumento de patrimônio incompatível com seus salários, durante os últimos meses. A maioria foi descoberta pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda, que identificou movimentações bancárias e transações imobiliárias atípicas para um servidor público. Em um dos casos, uma pessoa tinha 18 imóveis e seu perfil financeiro era 12 vezes maior do que a renda declarada. Dos 41 casos, que começaram a ser investigados, mais da metade era de trabalhadores de órgãos ligados à área social.
A Controladoria-Geral da União (CGU) usou as declarações de Imposto de Renda de servidores em cargos comissionados e em funções gratificadas para cruzar os dados, mas as informações mais importantes vieram do Coaf. Alertadas por bancos, a instituição levantou as movimentações financeiras dos suspeitos, que terão que justificar a evolução nas sindicâncias abertas pela CGU e que podem resultar em demissões. Porém, desde 2005, quando a investigação patrimonial foi instituída, apenas quatro pessoas deixaram o serviço público por causa da incompatibilidade de seus rendimentos com seus bens.
“Muitas vezes a investigação começa por uma denúncia, mas grande parte do trabalho é feita pelo Coaf. Quando a informação nos chega, já está bem qualificada”, afirma o secretário-executivo da CGU, Luiz Navarro.
[/color]

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ
STJ admite voto de ministro que não viu sustentação oral presencial
Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS