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Juíza da Flórida permite adoção de crianças por casal homossexual

Uma juíza da Flórida declarou inconstitucional uma lei estadual que proíbe adoção por casais gay e deu sentença a favor de um homossexual que reivindicava o direito de adotar duas crianças, informou a imprensa local.

Uma juíza da Flórida declarou inconstitucional uma lei estadual que proíbe adoção por casais gay e deu sentença a favor de um homossexual que reivindicava o direito de adotar duas crianças, informou a imprensa local.

 

A juíza Cindy Lederman, do condado de Miami-Dade, autorizou Frank Gill, de 47 anos, a adotar dois meio-irmãos de 4 e 8 anos que ele e seu companheiro criam desde 2004.

 

Lederman rejeitou também o argumento da procuradoria do estado da Flórida de que a lei que proíbe a adoção por homossexuais promove a moralidade pública e defende os interesses das crianças adotadas, que poderiam sofrer preconceitos por terem pais de um mesmo sexo.

 

As crianças "deixaram para trás um mundo de privações e empobrecimento emocional para entrar em um novo mundo seguro, de educação, estruturado e estimulante", assinalou a juíza, para agregar que "eles são uma família, uma boa família" em todos os sentidos, "exceto aos olhos da lei".

 

Pouco depois de a juíza divulgar sua decisão, Valerie J. Martin, assistente do procurador-geral, indicou a intenção do estado de apelar da decisão da magistrada.

 

A Flórida é o único estado dos EUA que proíbe homossexuais de adotar crianças.

 

O governador da Flórida, Charlie Crist, expressou anteriormente seu apoio a esta lei em vigor há 31 anos, embora ainda não tenha se pronunciado sobre a sentença da juíza Lederman.

 

Gill, que cuida das crianças junto com seu companheiro, expressou aos jornalistas sua profunda satisfação. "Chorei de alegria pela primeira vez em minha vida", disse.

 

A Justiça do Direito Online

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