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Ministério ouve autores e artistas para colher sugestões de revisão da lei de direitos autorais

Artistas de diversos segmentos, autores, gestores culturais e representantes do Ministério da Cultura se reúnem no Rio de Janeiro desde ontem para discutir possibilidades de revisão na legislação que regulamenta os direitos autorais no país.

Artistas de diversos segmentos, autores, gestores culturais e representantes do Ministério da Cultura se reúnem no Rio de Janeiro hoje (27) e amanhã (28) para discutir possibilidades de revisão na legislação que regulamenta os direitos autorais no país.

É o seminário Autores, Artistas e seus Direitos, o terceiro de uma série que o Ministério vem promovendo no âmbito do Fórum Nacional de Direitos Autorais.

De acordo com o coordenador interino de Direitos Autorais do Ministério, José Vaz, o objetivo do encontro é ouvir as demandas dos segmentos que são diretamente envolvidos na cadeia produtiva do setor.

“Este é um seminário muito especial porque não tem intermediário, é o próprio criador que vai colocar seus problemas, seus dilemas, suas demandas. Em geral, realizamos seminários com estudiosos, juristas, advogados, acadêmicos, mas sentimos a necessidade de ouvir diretamente os principais interessados, que são os autores e artistas”, disse Vaz, depois de abrir o evento.

O pianista, maestro, arranjador e compositor Amilson Godoy, que também participou do encontro, destacou que há sérias distorções na legislação atual, como a falta de proteção aos artistas nos contratos assinados com os investidores. Segundo ele, muitas vezes, para garantir que suas obras entrem no mercado, diversos artistas se vêem obrigados a ceder os direitos sobre suas produções pelo resto da vida.

“A situação é mais grave em determinadas regiões, fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, onde muitas pessoas nem conhecem a existência dos direitos autorais. Além de uma revisão total na lei, é preciso também levar esclarecimento aos diversos integrantes da cadeia produtiva, não apenas aos músicos, mas também aos músicos acompanhantes, aos maestros e aos intérpretes, que também precisam estar protegidos pela lei”, explicou.

Segundo Vaz, a realização desses encontros periódicos com a sociedade, que tiveram início em dezembro do ano passado, foi motivada pela grande procura pela intermediação do ministério nos conflitos de interesse na área.

 

A Justiça do Direito Online

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