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Desligados pardais em 48 bairros

A partir de hoje, pardais de controle de velocidade e de avanço de sinal em 48 bairros do Rio foram desligados entre 22h e 5h.

Rio – A partir de hoje, pardais de controle de velocidade e de avanço de sinal em 48 bairros do Rio foram desligados entre 22h e 5h. A prefeitura enfim apontou, em decreto publicado hoje no Diário Oficial, áreas de risco da cidade, atendendo à exigência da Lei 4.892, sancionada dia 10, mas a listagem deixou de fora várias vias temidas por motoristas. O decreto, porém, dá margem para alterações na relação de bairros. A lei só mandava desligar aparelhos de velocidade, mas a prefeitura estendeu a decisão aos pardais de sinal.

A prefeitura levou em conta relatórios de roubo de veículos nas Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisps) e determinou o desligamento dos aparelhos nas regiões 3 e 9, que concentram 36,8% das ocorrências e incluem Irajá, Cascadura, Madureira, Pavuna, Acari, Méier, Abolição, Riachuelo, Inhaúma e Maria da Graça.

Não entrou na lista, por exemplo, a Avenida Paulo de Frontin, no Rio Comprido, onde motoristas reclamam do pardal da saída do Túnel Rebouças. A Leopoldo Bulhões, entre Benfica e Bonsucesso, também não foi incluída. A prefeitura decidiu manter ligados os radares da Rua Uranos, em Bonsucesso, Olaria e Manguinhos, e da Avenida das Américas, na Barra. Na Avenida Brasil, trechos como Caju, Penha e Ramos ficaram de fora.

VEREADOR PROTESTA

O autor da lei, vereador Charbel Zaib (PDT), condenou a seleção da prefeitura. “Vou encaminhar uma lista com mais endereços e aguardar a complementação”, afirmou. Para Charbel, áreas da Zona Oeste, como a Avenida Santa Cruz, que atravessa as comunidades do Sapo, Rebu e Cavalo de Aço, e a Av. Cesário de Melo, em Campo Grande, devem ser incluídas.

Cesar Maia recorreu à Secretaria de Segurança do estado, que se recusou a atender ao pedido. O prefeito, então, determinou a técnicos do Instituto Pereira Passos que analisassem relatórios do Instituto de Segurança Pública. “Na falta de informações do estado, destacamos as duas Aisps com o maior volume de roubos. De dois em dois meses será feita uma reavaliação”, afirmou Cesar.

O prefeito não respondeu quantos pardais serão desligados. A Secretaria Municipal de Transportes terá três dias para listar a localização exata dos equipamentos.

LEGISLAÇÃO NÃO É CUMPRIDA

A lista dos bairros que terão os pardais desligados pela prefeitura entre 22h e 5h deixa de fora áreas que já são protegidas pelo projeto de lei 4.636, do vereador Carlos Bolsonaro (PP), promulgado pela Câmara de Vereadores em setembro do ano passado, mas que não é cumprido. Pelo texto, 100 pardais de avanço de sinal deveriam ser desativados durante a madrugada, como O DIA noticiou dia 3. Dos aparelhos listados, 63 já havia sido instalados e permaneceram em funcionamento. Cesar recorreu à Justiça, mas a procuradoria da Câmara garante que a lei está em vigor, pois não foi emitida liminar com efeito suspensivo do texto.

A Justiça do Direito Online

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