seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Assaltante dos Correios em TO é condenado a nove anos de reclusão

A Justiça Federal do Tocantins condenou Rodrigo Pereira Viana a nove anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado, para início do cumprimento da pena, e pagamento de 46 dias multa. O dia-multa terá o valor de um quinto do salário mínimo vigente à época do crime.

A Justiça Federal do Tocantins condenou Rodrigo Pereira Viana a nove anos e quatro meses de reclusão em regime inicial fechado, para início do cumprimento da pena, e pagamento de 46 dias multa. O dia-multa terá o valor de um quinto do salário mínimo vigente à época do crime.

Rodrigo, também conhecido como Negão do Taquari, foi condenado pelo assalto às agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos nas cidades de Silvanópolis e Santa Rosa do Tocantins, em novembro de 2005.

A medida é resultado de duas denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal no Tocantins. A primeira, de agosto de 2007, é referente ao assalto à agência de Silvanópolis, enquanto a outra, de janeiro de 2008, refere-se ao assalto à agência de Santa Rosa. Ambas têm como base inquérito policial que investigou a autoria dos crimes desde a época em que foram cometidos. Durante a instrução processual, foi comprovado, com base em depoimentos de testemunhas e investigações policiais, que o acusado trancou as vítimas dentro da agência dos Correios e ameaçou matá-las, caso não conseguisse fugir com o produto do roubo.

Rodrigo foi condenado às penas previstas no artigo 157 do Código Penal, tendo como causas de aumento de pena o emprego de arma de fogo e o concurso (participação) de outras pessoas. Também foi considerado que os roubos ocorreram em continuidade delitiva, pois as condutas delituosas ocorreram em condições semelhantes de tempo e maneira de execução, sendo a segunda mera continuidade da primeira. Não há causas de diminuição da pena.

Nas duas situações, Rodrigo entrou armado nas agências e anunciou o assalto. Ele teve ajuda de outra pessoa, uma delas sendo identificada como Mazorane, que morreu no assalto à agência de Miracema. Nos dois assaltos pelos quais foi condenado, ele subtraiu o total de R$ 30.975,17 (de Santa Rosa) e R$ 11.299,00 (de Silvanópolis). O dinheiro não foi recuperado.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Justiça absolve empresário de crime tributário por ausência de dolo
Pendência de trânsito em julgado impede detração de pena, decide TJ-SP
Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ