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Procurador diz que bloqueio de fundo de Daniel Dantas pode durar 120 dias

Os advogados do banqueiro Daniel Dantas (foto) -investigado na operação Satiagraha da Polícia Federal-- terão 120 dias para provar a origem dos R$ 535,8 milhões bloqueados no último dia 8, pela Justiça Federal, segundo o MPF (Ministério Público Federal). Se ficar caracterizada a origem ilícita do valor, o MPF formulará uma denúncia por crime de lavagem de dinheiro e o montante será encaminhado à União.

Os advogados do banqueiro Daniel Dantas (foto) -investigado na operação Satiagraha da Polícia Federal– terão 120 dias para provar a origem dos R$ 535,8 milhões bloqueados no último dia 8, pela Justiça Federal, segundo o MPF (Ministério Público Federal). Se ficar caracterizada a origem ilícita do valor, o MPF formulará uma denúncia por crime de lavagem de dinheiro e o montante será encaminhado à União.

“A Polícia Federal tem acompanhado as investigações e eu acredito que nos próximos quatro meses tudo esteja concluído. Caso não consiga reunir provas ou a origem do dinheiro seja comprovada, o bloqueio cai”, afirmou Rodrigo de Grandis, procurador da República, responsável pela denúncia.

Grandis realizou hoje uma coletiva de imprensa, logo após a publicação de reportagem da Folha sobre o bloqueio do fundo aplicado no BNY Mellon Serviços Financeiros. Há oito dias, Dantas pediu a transferência do montante aplicado do Opportunity Special Fundo de Investimento em Ações para a administradora.

Além dos R$ 535,8 milhões, a Justiça determinou o bloqueio de mais R$ 10 milhões que teriam sido depositados no dia 21 de julho em uma conta bancária da irmã de Dório Ferman, presidente do Opportunity.

Beassy Schachnik recebeu a transferência pelo banco Itaú, no Recife. Segundo o procurador, o Ministério Público apresentou a denúncia no dia 4 de setembro e a determinação do bloqueio –pela Justiça Federal–foi feita no último dia 8.

“Existe uma suspeita e a decisão pelo bloqueio foi uma medida cautelar para que a investigação não seja comprometida”, disse o procurador.

À Folha o advogado de Dantas, Nélio Machado, disse o bloqueio do fundo é fruto de “má-fé do Ministério Público Federal e da Justiça Federal.

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