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Após decisão do STF, Dantas deixa carceragem da PF em São Paulo

O dono do banco Opportunity, Daniel Dantas (foto), deixou por volta das 20h20 desta sexta-feira a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Em decisão na tarde de hoje, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu liminar para suspender a prisão preventiva do banqueiro.

O dono do banco Opportunity, Daniel Dantas (foto), deixou por volta das 20h20 desta sexta-feira a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Em decisão na tarde de hoje, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu liminar para suspender a prisão preventiva do banqueiro.

Dantas estava preso preventivamente desde ontem à tarde por decisão da Justiça Federal em São Paulo. Ele já havia sido preso na terça-feira (8), durante a Operação Satiagraha da PF, mas foi solto ontem de madrugada depois que o presidente do STF aceitou o primeiro pedido de liberdade por considerar sua prisão “desnecessária”.

A prisão preventiva de Dantas foi expedida pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo a pedido da PF e do Ministério Público Federal com base em documentos encontrados na casa dele na terça-feira. O depoimento de Hugo Chicaroni, também preso durante a operação, reforçou o pedido de prisão.

Mais cedo, o advogado de Dantas, Nélio Machado, elogiou a decisão do STF de soltar seu cliente. “Acho que foi uma decisão absolutamente compatível com os preceitos constitucionais.”

Segundo Machado, o banqueiro seria ouvido ainda hoje pela PF, mas, sob orientação da defesa, preferiu permanecer calado. “Por uma recomendação formal, expressa, taxativa de minha parte, ele se absteve de fazer qualquer resposta, inclusive contemplando, embora fosse desnecessário, um direito que esta contemplado na Constituição do país”.

Após a decisão do STF, o procurador da república, Rodrigo De Grandis, deixou a sede da PF visivelmente irritado. Ele não quis falar com a imprensa e apenas disse “meus sentimentos”, com alusão à decisão de soltar novamente o banqueiro.

A Operação Satiagraha investiga suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas, formação de quadrilha e tráfico de influência para a obtenção de informações privilegiadas em operações financeiras.

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