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Caso Isabella: promotor só avaliará preventiva após laudo

O promotor Francisco Cembranelli disse ontem que está na expectativa de receber os resultados finais das perícias feitas pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico-Legal (IML) para ter uma visão geral da investigação sobre a morte de Isabella Nardoni.

O promotor Francisco Cembranelli disse ontem que está na expectativa de receber os resultados finais das perícias feitas pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico-Legal (IML) para ter uma visão geral da investigação sobre a morte de Isabella Nardoni. Até o recebimento dos laudos, se nada mudar no andamento do caso, Cembranelli não pensa em pedir que seja decretada a prisão preventiva de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Depois disso, ele irá reavaliar sua decisão.

Como o pai e a madrasta de Isabella foram libertados de uma prisão temporária, na sexta-feira, por ausência de indícios de que iriam obstruir o trabalho da polícia, um outro pedido de prisão teria de se basear em fatos novos. São três os fundamentos legais para a decretação de prisão preventiva: preservação da ordem pública, impedir que os investigados destruam provas do inquérito e indícios de que os suspeitos pretendam fugir.

Em tese, há mais chances de se conseguir uma nova ordem de prisão do que de restabelecer a antiga. Mas relaxamento da prisão, dado por meio de uma liminar, é ainda provisório. O mérito do habeas-corpus deve ser julgado em definitivo em um mês por três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça – eles se reúnem apenas uma vez por semana, às terças.

Segundo o desembargador Euvaldo Chaib Filho, integrante da Câmara que irá participar da votação, o caso Isabella não estará na pauta desta semana. “Temos outros casos na frente. Com certeza, o desembargador Caio Canguçu pediu mais informações da investigação para podermos julgar o mérito com propriedade.” O desembargador, que concedeu a liminar em habeas-corpus a Alexandre e Anna Carolina, alegou em seu despacho que eles não deram até o momento prova de comprometer, dificultar ou impedir a apuração.

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