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Guerrilha das Farc cobra imposto, a vacina, na Venezuela

Guerrilheiros e criminosos que atuam na Venezuela, em região próxima à fronteira com a Colômbia, importaram uma prática de extorsão do país vizinho: a "vacina" --pagamento de imposto de guerra--, informa Fabiano Maisonnave em reportagem publicada neste domingo pela Folha.

Guerrilheiros e criminosos que atuam na Venezuela, em região próxima à fronteira com a Colômbia, importaram uma prática de extorsão do país vizinho: a “vacina” –pagamento de imposto de guerra–, informa Fabiano Maisonnave em reportagem publicada neste domingo pela Folha.

Segundo comerciantes ouvidos pela reportagem, membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e da ELN (Exército de Libertação Nacional, segunda maior guerrilha colombiana), além de criminosos e outros grupos armados, seqüestram, matam e recrutam novos militantes no país de Hugo Chávez.

O território venezuelano também estaria servindo como cativeiro de reféns de guerrilheiros colombianos. Segundo o presidente Chávez, a indústria do seqüestro cresce em seu país, mas não há provas de que as guerrilhas esquerdistas estejam envolvidas.

A denúncia ocorre uma semana após o Exército da Colômbia atacar uma base das Farc em território do Equador, gerando a maior crise diplomática dos últimos anos na América Latina. A ação matou o número dois das Farc, Raúl Reyes, e outros guerrilheiros.

Indignado, Chávez ordenou o fechamento da embaixada venezuelana em Bogotá e enviou reforços militares à fronteira. O Equador rompeu relações diplomáticas com a Colômbia.

A crise terminou na sexta-feira, durante reunião de cúpula do Grupo do Rio, realizada na República Dominicana. No encontro, o presidente equatoriano, Rafael Correa, aceitou as desculpas de seu colega colombiano, Álvaro Uribe, e com um aperto de mãos deram por encerrado o conflito diplomático.

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