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PF quer arquivar investigação sobre plano de deputado para matar colega

Relatório sugere fim do inquérito sobre plano de deputado para matar colega. A razão: crime não foi executado. Diante de duas versões de um crime que não ocorreu, a Polícia Federal defende o fim do inquérito que apura o suposto plano armado pelo deputado federal Mário de Oliveira (PSC-MG) para executar o também deputado Carlos William (PTC-MG). Depois de serem acionados pelo Supremo Tribunal Federal para ouvir os principais personagens da trama e periciar um cartão de memória com diálogos suspeitos, os federais afirmam ser preciso mais investigações para saber se Oliveira de fato mandou matar William. Ou se tudo não passou de uma armação para prejudicar Mário de Oliveira. Contudo, o delegado Hugo de Barros Correia é categórico em dizer que não há porquê continuar o processo se, em nenhum momento, houve um atentado contra o parlamentar.

Relatório sugere fim do inquérito sobre plano de deputado para matar colega. A razão: crime não foi executado. Diante de duas versões de um crime que não ocorreu, a Polícia Federal defende o fim do inquérito que apura o suposto plano armado pelo deputado federal Mário de Oliveira (PSC-MG) para executar o também deputado Carlos William (PTC-MG). Depois de serem acionados pelo Supremo Tribunal Federal para ouvir os principais personagens da trama e periciar um cartão de memória com diálogos suspeitos, os federais afirmam ser preciso mais investigações para saber se Oliveira de fato mandou matar William. Ou se tudo não passou de uma armação para prejudicar Mário de Oliveira. Contudo, o delegado Hugo de Barros Correia é categórico em dizer que não há porquê continuar o processo se, em nenhum momento, houve um atentado contra o parlamentar.

“A conduta investigada não é, mesmo em tese, criminosa. Dessa forma, afasta-se a atuação da polícia judiciária e dos demais órgãos integrantes do sistema de persecução penal”, escreveu o delegado num relatório encaminhado ao Supremo no dia 11 de fevereiro. A decisão de arquivar o caso é do STF. Mas o relatório da PF já está nas mãos do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, que pode pedir mais diligências, oferecer denúncia ou concluir que houve a trama mas o crime não foi executado.

A PF ouviu dois parlamentares e o homem apontado como o agenciador do pistoleiro: Odair da Silva, preso num shopping pela polícia paulistana depois de uma denúncia anônima. Ele conversava com o suposto pistoleiro contratado para assassinar o deputado, identificado apenas como Alemão, que fugiu. Com Odair foi encontrado um cartão de memória no qual haviam os diálogos tramando a morte de um homem. Em nenhum momento é citado o nome de Carlos William. Os federais não conseguiram afirmar se os diálogos foram editados. Confirmaram apenas que se trata de conversas telefônicas, nas quais os interlocutores exibem naturalidade e afinidade na hora de combinarem o crime.

Mas anotações e documentos apreendidos pela polícia sugerem um esquema para assassinar o deputado. O próprio Odair, que é evangélico e funcionário da editora da Igreja Quadrangular, confessou o plano numa delegacia de São Paulo e revelou que a ordem havia sido dada pelo deputado federal Mário de Oliveira, presidente nacional da igreja. À PF, contudo, Odair prestou dois depoimentos tentando desconstruir a primeira versão confessada por ele.

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