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Verba pública gasta por órgãos federais registra gastos em diversos clubes e opções de lazer

Rio - O site Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que o governo federal gastou no ano passado R$ 54,6 milhões com artes, cultura, esporte e recreação. A verba é mais de quatro vezes o gasto de 2004, que foi de R$ 13,4 milhões. Órgãos federais usaram dinheiro do orçamento em clubes e outras diversões.

Rio – O site Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU) mostra que o governo federal gastou no ano passado R$ 54,6 milhões com artes, cultura, esporte e recreação. A verba é mais de quatro vezes o gasto de 2004, que foi de R$ 13,4 milhões. Órgãos federais usaram dinheiro do orçamento em clubes e outras diversões.

A Marinha está entre os órgãos que mais utilizaram verba em lazer. A Capitania Fluvial do Rio Paraná gastou R$ 522 no Bilhar Foz, de Foz do Iguaçu. A empresa aluga e vende mesas de sinuca. A alegação do Comando da Marinha é de que a firma fez a “recuperação de material destinado ao conforto” da tripulação que faz pernoite em serviço. O gasto entrou no programa ‘Segurança da Navegação Aquaviária’.

Em Manaus, o Depósito Naval gastou R$ 6.443 na empresa de recreação Amazonas Play e R$ 222,80 no Bilhar Mirim. Segundo a corporação, o dinheiro foi usado em colônia de férias para filhos de servidores militares e civis.

Até agência matrimonial é contratada

Já a Base Naval de Aratu, na Bahia, também da Marinha, inovou ano passado. Contratou a agência de matrimônio Aloizio Pereira dos Santos, que recebeu R$ 1.000,29 dos cofres públicos no dia 7 de dezembro.

Segundo o Comando da Marinha, a empresa de Salvador foi contratada para “recuperação de bens imóveis nas instalações do Hotel de Trânsito da Marinha na Base Naval de Aratu”. Essa instalação atende oficiais e servidores da corporação em trânsito “tanto por interesse do serviço quanto em caráter particular”. A empresa não aparece na lista telefônica. No endereço registrado na Receita Federal, há telefone residencial, em que ninguém atende.

Já a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), ligada ao Ministério da Agricultura, gastou no ano passado R$ 7 mil no Clube de Tiro de Cacau, em Itabuna. Segundo o órgão, a verba foi usada no treinamento de vigilantes da unidade de Itabuna e não em lazer. A Polícia Federal informou, no entanto, que os únicos servidores públicos que podem fazer vigilância armada são policiais.

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