Criados para cobrir despesas emergenciais e em viagens, os cartões corporativos financiam gastos de todo tipo: um servidor do Ministério das Comunicações pagou com cartão R$ 1.400 numa loja de sinuca. Funcionários de outros órgãos usaram o cartão em lojas de sapatos, material de construção, drogaria, lavanderia, além de lojas de revelação. Existem registros nos extratos de compras em nome de lojas de enxoval, copa e material de casa. Por lei, o cartão somente pode ser usado por funcionários credenciados para gastos emergenciais de pequeno valor em viagens à serviço da repartição pública.
No Portal Transparência pode constatar pagamento de R$ 1.400 em favor da DF Sinucas, loja especializada produtos de lazer, como mesas de sinuca, tênis de mesa e outros. Essa despesa foi feita por funcionário do Ministério das Comunicações. O Banco Central através de um funcionário teve despesas paga à Petislelli Comércio de Calçados, razão social das lojas de calçados e bolsas Datelli.
O escritório da Funai em Governador Valadares sacou em dinheiro vivo a importância de R$ 70.020, em 2007 por motoristas, auxiliares de ensino e assistentes administrativos.
O Planalto tentará barrar a criação de uma CPI para apurar gastos suspeitos com o cartão feitos por seguranças da família do presidente Lula.