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Viúva quer processar governo por conta da febre amarela

Goiânia - Marny Selma de Mendonça, de 31 anos, a viúva do agricultor espanhol, Salvador Perez de la Cal, que morreu ontem sob suspeita de ter contraído a febre amarela, disse hoje que vai à Justiça com ações por danos morais, omissão e negligência contra os governos do Brasil e da Espanha. "Os governos omitiram informações sobre um surto de febre amarela em Goiás", disse. "Vou à Justiça para responsabilizar estes governos e assim impedir que outros tenham suas vidas e famílias desmoronadas pelo descaso público."

Goiânia – Marny Selma de Mendonça, de 31 anos, a viúva do agricultor espanhol, Salvador Perez de la Cal, que morreu ontem sob suspeita de ter contraído a febre amarela, disse hoje que vai à Justiça com ações por danos morais, omissão e negligência contra os governos do Brasil e da Espanha. “Os governos omitiram informações sobre um surto de febre amarela em Goiás”, disse. “Vou à Justiça para responsabilizar estes governos e assim impedir que outros tenham suas vidas e famílias desmoronadas pelo descaso público.”

Para reforçar a sua tese, ela revelou que seu cunhado, Javier Perez, e sua sogra, Maria Del Pilar de la Car, entraram hoje no Brasil e em nenhum momento foi requerido o cartão de vacinação. “Desembarquei em São Paulo, vindo da Espanha, e depois em Goiânia, e não haviam postos de vacinação, ou agentes de saúde, e mesmo alertas sobre os riscos e as áreas de riscos da febre amarela”, afirmou Javier.

Myrna Selma afirmou que, sem informações adequadas, ela e o marido adentraram área de risco no município goiano de Cristianópolis, onde compraram uma gleba de terras com 169,4 hectares em uma região com notificação de morte de macacos por febre amarela (epizootia). A exposição à doença, acredita Marny, resultou na morte do marido dois dias após ser internado no Hospital de Doenças Tropicais (HDT) em Goiânia. (Rubens Santos)

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