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Médium que ‘incorporava’ Dr. Fritz é condenado

A Justiça do Rio de Janeiro condenou o médium Rubens de Faria Júnior a cinco anos em regime semi-aberto por crime de sonegação fiscal. Famoso nos anos 90 por, supostamente, incorporar o espírito do médico alemão Dr. Fritz, Rubens de Faria apelou da sentença, que está sendo analisada pelo Tribunal Regional Federal (TRF). Se for mantida a decisão da 4ª Vara Federal Criminal, ele terá de cumprir a pena em um presídio e pagar multa no valor de R$ 339,8 mil.

A Justiça do Rio de Janeiro condenou o médium Rubens de Faria Júnior a cinco anos em regime semi-aberto por crime de sonegação fiscal. Famoso nos anos 90 por, supostamente, incorporar o espírito do médico alemão Dr. Fritz, Rubens de Faria apelou da sentença, que está sendo analisada pelo Tribunal Regional Federal (TRF). Se for mantida a decisão da 4ª Vara Federal Criminal, ele terá de cumprir a pena em um presídio e pagar multa no valor de R$ 339,8 mil.

A denúncia-crime que levou à condenação do médium foi feita por sua ex-mulher, Rita de Cássia, logo após a separação do casal, em 1998. Rita acusou o ex-marido de charlatanismo e forneceu documentos à Polícia Federal que resultaram no processo judicial por crime financeiro.

O advogado de Rita de Cássia, à época, Carlo Huberth Luchione, conta que Rubens de Faria ganhava muito dinheiro com as operações mediúnicas. Segundo ele, as cópias das transferências bancárias para o exterior foram anexadas ao processo. “A Rita resolveu trazer tudo a público. Ele se passava por humilde. Possuía várias Mercedes, mas andava em carros simples. Tudo em nome de terceiros”, disse o advogado. Na época, Rubens tinha sete carros importados, apartamentos no Rio e em Miami. Bens não-declarados à Receita superavam R$ 1 milhão.

O médium, que “operou” personalidades como o ex-presidente João Figueiredo, o carnavalesco Joãosinho Trinta e até o ator americano Cristopher Reeve, o Super-Homem, vive atualmente no Rio de Janeiro, longe das curas espirituais. Seu inferno astral teve início há oito anos, após a separação de Rita de Cássia, que o acusou de acumular fortuna com as consultas mediúnicas.

Segundo Rita, Rubens cobrava R$ 20 a cada uma das mais de 2 mil pessoas que lotavam os galpões. Pesaram contra o médium acusações de exercício ilegal da Medicina, e a ex-mulher atribuiu o fim do casamento às traições de Rubens com uma jovem de 19 anos. Após as denúncias, a polícia interditou os galpões de “cura” no Rio e São Paulo e enterrou de vez seu sonho de abrir um hospital espiritual no Rio.

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