seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Tragédia na tragédia

'Deve-se prestar atenção ao alerta feito pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, quando afirma que espera que o seu sucessor, na presidência do Conselho Federal da OAB, a quem transmitirá o cargo em 1º de fevereiro de 2007, 'acompanhe e participe da reconstrução moral, política e institucional deste País, premissa básica para a realização do sonho de todos nós - a superação das desigualdades, a construção de um Brasil mais justo e próspero'.

“Deve-se prestar atenção ao alerta feito pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, quando afirma que espera que o seu sucessor, na presidência do Conselho Federal da OAB, a quem transmitirá o cargo em 1º de fevereiro de 2007, “acompanhe e participe da reconstrução moral, política e institucional deste País, premissa básica para a realização do sonho de todos nós – a superação das desigualdades, a construção de um Brasil mais justo e próspero”.

Busato fez o que chamou de uma primeira prestação de conta de seu mandato, iniciado em fevereiro de 2004, durante pronunciamento na abertura do Colégio de Presidentes de Conselhos Seccionais da OAB. O evento foi realizado na Sociedade de Estudos Múltiplos, Ecológica e de Artes (Semear), com a presença de toda a diretoria do Conselho Federal da OAB e presidentes de Seccionais da entidade nos Estados e Distrito Federal.

Em um discurso contundente, após relatar os grandes desafios e questões que enfrentou nesses dois anos, Busato sustentou, referindo-se à violência e aos freqüentes casos de corrupção: “O Brasil vive, hoje, uma tragédia dentro da tragédia, um escândalo dentro do escândalo, e o resultado aí está e nos desafia: precisamos manter a credibilidade da população em nossas instituições republicanas”.

Nesse sentido, conclamou a sociedade brasileira a unir forças para reverter esse quadro e pregou a necessidade urgente de uma reforma política – por ele, considerada a mãe de todas as reformas – “para promover um ajustamento de idéias e ordem entre os homens de bem deste País que, felizmente existem, e podem ser encontrados em todos os partidos e instituições”.

Lamentando que Brasil seja hoje um país do qual os brasileiros se envergonham diante de tantos desmandos, o presidente nacional da OAB disse que o País precisa voltar a acreditar em si mesmo. Numa crítica indireta à propaganda do governo Luiz Inácio Lula da Silva que se intitula “Brasil um País de todos”, Roberto Busato concluiu sua fala salientando que o Brasil precisa ser “um País efetivamente de todos – não como slogan, mas como realidade efetiva”.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Alienação mental decorrente de Alzheimer pode ser reconhecida para isenção de imposto de renda
Justiça define que valores até 40 salários-mínimos para sustento da família são impenhoráveis
Detran-DF é condenado por erro em processo de transferência veicular