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Condenado pela morte de esposa, Igor perde cargo de promotor

Igor Ferreira da Silva perde em definitivo, a partir de hoje, o cargo de promotor de Justiça, quando torna-se definitiva a sentença que o condenou a 16 anos de prisão pela morte da esposa Patrícia Aggio Longo.

Igor Ferreira da Silva perde em definitivo, o cargo de promotor de Justiça, quando torna-se definitiva a sentença que o condenou a 16 anos de prisão pela morte da esposa Patrícia Aggio Longo.

Patrícia, que estava grávida de 7 meses, foi assassinada com dois tiros na cabeça partidos de uma pistola calibre 380, em Atibaia, na noite de 4 de junho de 1998. O motivo do crime é desconhecido, porque Igor sempre alegou inocência, afirmando que o crime foi cometido durante uma tentativa de assalto.

Dada a sua qualidade de promotor de Justiça, Igor teve foro especial e foi julgado pelo Tribunal de Justiça em 2001 que o condenou a mais de 16 anos de reclusão em regime fechado, por homicídio qualificado. O ex-promotor foi defendido pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, atual ministro da Justiça, que esgotou todos os recursos contra a decisão condenatória, chegando ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta decisão não cabe mais qualquer recurso, com exceção de uma ação rescisória que só pode ser interposta se surgirem novas provas que modifique inteiramente o quadro processual.

No decorrer do processo a defesa requereu a realização de perícia, visando comprovar que a criança de 7 meses tinha Igor como pai. Alegava que o casal vivia em harmonia e que Igor não tinha qualquer motivo para matar a esposa. O recurso da defesa foi um tiro pela culatra, pois o exame de DNA comprovou que Igor não era o pai da criança.

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