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Marcada nova audiência no dissídio da Cobra Tecnologia S/A

Uma disputa sobre que entidade sindical detém a representação dos empregados da empresa Cobra Tecnologia S/A – se a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) ou a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados (Fenadados) – levou o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ronaldo Lopes Leal, a marcar nova audiência de conciliação e instrução entre as partes.

Uma disputa sobre que entidade sindical detém a representação dos empregados da empresa Cobra Tecnologia S/A – se a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) ou a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados (Fenadados) – levou o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Ronaldo Lopes Leal, a marcar nova audiência de conciliação e instrução entre as partes.

Na audiência de ontem(15) à tarde, além dos representantes da empresa estavam os dirigentes da Fenadados. O ministro quer se reunir com as duas entidades sindicais que disputam a representação da categoria. A nova audiência ocorrerá no dia 24 de janeiro, às 11h. Segundo os trabalhadores, o impasse na representação decorre da própria evolução da empresa, atualmente controlada pelo Banco do Brasil, que detém 99,7% de suas ações.

Fundada em 1974 para produzir computadores genuinamente nacionais (hardware), a empresa passou a concentrar suas atividades no desenvolvimento de programas (softwares) para terminais de auto-atendimento bancário após a abertura de mercado de informática. A empresa presta ainda assistência técnica desses equipamentos.

A Fenadados reivindica a representação sindical dos empregados da Cobra justamente em razão dessa mudança na atividade preponderante da empresa, que deixou de produzir computadores em si (metalurgia) e passou a trabalhar com processamento de dados.

Em razão do impasse, o dissídio coletivo de natureza econômica foi ajuizado no TST pela Cobra sem que tenha havido qualquer negociação a respeito da campanha salarial deste ano. Os trabalhadores reivindicam 4,99% de reajuste salarial. Os representantes da Cobra disseram ao ministro Ronaldo Leal que a disputa entre as duas entidades não lhes dá a segurança jurídica necessária para o processo de negociação. (DC 164.449/2005.0)

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