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OAB critica possível “promiscuidade” no caso PT e Coteminas

O presidente nacional da Ordem do Advogados do Brasil, Roberto Busato, afirmou hoje (05) que “toda promiscuidade tem ser condenada e penalizada”, ao se referir ao pagamento de R$ 1 milhão em dinheiro feito pelo PT numa das contas da Coteminas, empresa têxtil de propriedade do vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar.

O presidente nacional da Ordem do Advogados do Brasil, Roberto Busato, afirmou hoje (05) que “toda promiscuidade tem ser condenada e penalizada”, ao se referir ao pagamento de R$ 1 milhão em dinheiro feito pelo PT numa das contas da Coteminas, empresa têxtil de propriedade do vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar.

“Ninguém está acima da lei: nem o presidente da República, nem o vice-presidente da República, nem o partido do governo; todos devem ser penalizados se não cumpriram as disposições eleitorais”, afirmou Busato, durante entrevista coletiva após reunião do Fórum pela Moralidade Eleitoral, realizada na sede da OAB, do qual participou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Velloso.

O presidente nacional da OAB observou que a questão referente ao depósito do PT numa das contas da Coteminas – sobre o qual a CPI dos Correios pediu informações e investiga se é uma extensão do caixa dois do PT –, que teria sido feito em maio deste ano, “foi trazido a público nos últimos dias e deve ainda sofrer um processo de apuração mais rigoroso”.

Mas, na opinião dele, devem ser penalizados “todos aqueles que comprovadamente cometeram alguma irregularidade e fraude eleitoral”.

Busato voltou a salientar que o escândalo político do mensalão abalou as estruturas do País e teve inclusive reflexos no mercado internacional. Ele salientou que a OAB continua “vigilante” diante da crise provocada a partir das denúncias de corrupção e manifestou reservas com relação à proposta de financiamento público de campanhas políticas.

“É assunto que traz ainda muito temor à população, pois precisamos mostrar um controle muito rígido com esses recursos, principalmente num momento como agora, em que se questiona a parte ética do mundo político”.

Também o presidente do TSE, ministro Carlos Velloso, em palestra aos conselheiros federais da OAB, manifestou sua posição contrária à concessão de subsídios da União para o financiamento de campanhas eleitorais.

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