seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Justiça condena frade a mais de 14 anos de prisão por abuso sexual

A Justiça de Anápolis (57 km de Goiânia) condenou um frade a 14 anos e oito meses de prisão em regime fechado pela acusação de ter abusado sexualmente de um garoto de 13 anos e de outro de cinco anos entre setembro de 2001 e maio de 2002.

A Justiça de Anápolis (57 km de Goiânia) condenou um frade a 14 anos e oito meses de prisão em regime fechado pela acusação de ter abusado sexualmente de um garoto de 13 anos e de outro de cinco anos entre setembro de 2001 e maio de 2002.

Tarcísio Tadeu Sprícigo, 47, está preso em Agudos (interior de São Paulo), onde foi condenado pelo mesmo tipo de delito.

A decisão da juíza Ana Maria Rosa Santana, da comarca de Anápolis, no último dia 18, levou em conta o depoimento das vítimas. “Eles estavam muito seguros, usaram o linguajar próprio do meio em que vivem e, pela idade, sem censuras para contar.”

A juíza teve acesso à cópia de um diário atribuído a Sprícigo, em que detalha o envolvimento com garotos e como conquistá-los, mas não pôde usá-lo.

“A polícia técnica de São Paulo constatou que quem escreveu o diário foi o acusado, mas a perícia de Goiás não pôde confirmar a grafia por meio de fotocópia. Para evitar anulação da sentença, já que estaria usando uma prova emprestada de outro processo [de Agudos], não a inclui”, afirmou.

Sprícigo era pároco da capela São Pedro Apóstolo, em Anápolis, quando conheceu a primeira vítima. O garoto, então coroinha da igreja, de 13 anos foi convidado a morar com o religioso, em setembro de 2001.

Em depoimento, o adolescente contou que o frei masturbava-se em suas pernas. Em julho de 2002, o garoto foi encontrado bêbado pela mãe, que denunciou o fato à polícia.

A criança de cinco anos começou a ser assediada em abril de 2002, quando começou a ter aulas de violão com o denunciado. O menino contou que, durante as aulas, o frei o beijava, tirava suas calças e o colocava de joelhos, tentando fazer sexo anal com ele.

Ao sentir dores, ele chorava, e o frei parava. O caso foi denunciado após o garoto contar o que acontecia à avó.

Em ambos os casos, Sprícigo dava dinheiro para as vítimas e as fazia prometer que não contariam nada a ninguém diante de uma imagem de Jesus Cristo.

Ele nega todas as acusações, que atribuiu à “imaginação fértil e criativa de dois adolescentes inspirados”, dizendo ainda que “a inteligência das crianças se assemelha muito à de um imbecil adulto”. Sua defesa também alegou falta de provas.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Donos de égua terão que indenizar criança que levou coice no rosto
TRF1 mantém sentença que obriga Caixa a indenizar cliente por roubo de joias sob sua posse
Apreensão de CNH e passaporte só é autorizada se motivar satisfação da dívida trabalhista