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Começa julgamento de 56 pessoas supostamente ligadas à ETA

O julgamento de 56 membros de organizações supostamente ligadas à ETA, considerado o maior processo da história judicial espanhola pelo número de acusados, começou hoje em Madri. Os processados comparecem à Audiência Nacional, que habilitou instalações especiais para abrigar este processo que se prolongará por vários meses.

O julgamento de 56 membros de organizações supostamente ligadas à ETA, considerado o maior processo da história judicial espanhola pelo número de acusados, começou hoje em Madri. Os processados comparecem à Audiência Nacional, que habilitou instalações especiais para abrigar este processo que se prolongará por vários meses.

A audiência começou com a chamada ”prestação de contas” por parte da secretária do tribunal, que informou sobre as partes envolvidas na causa e começou a ler o relato dos fatos pelos quais são processados.

O promotor pede para os acusados penas que oscilam entre 10 e 51 anos de prisão por delitos que vão de participação em organização terrorista à falsificação de registros fiscais. O processo responde às investigações sobre várias organizações supostamente relacionadas ao grupo terrorista ETA iniciadas pelo juiz espanhol Baltasar Garzón. Entre essas organizações, estão os grupos KAS, EKIN e XAKI e meios de comunicação bascos como Egin e Ardi Beltza.

Para Garzón, a ETA sempre manteve o controle dessas estruturas, servindo-se delas para alcançar seus objetivos. Esta teoria faz com que os membros dessas organizações sejam considerados integrantes da ETA e condenados por isso.

A importância do julgamento radica no fato de que desta vez os processados são membros de organizações que, segundo Garzón e a Procuradoria, constituem ”o estômago, o coração e a cabeça” da ETA.

Trata-se, segundo o magistrado, dos aparelhos político, financeiro, midiático e internacional que durante décadas possibilitaram a sobrevivência do grupo e a continuidade da atividade terrorista.

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