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Ministério Público começará a investigar crime praticado por promotor, que alega legítima defesa

O ministério Público de São Paulo vai começar a ouvir nesta segunda-feira as testemunhas da discussão que acabou em tragédia em uma das mais sofisticadas praias do litoral paulista, na última quinta-feira. O promotor de Justiça Tales Ferri Schoedl disparou 12 tiros, matou o jogador de basquete Diego Mendes, de 20 anos, e feriu o amigo dele, Felipe Siqueira Cunha, também de 20, internado em estado grave.

O ministério Público de São Paulovai começar a ouvir nesta segunda-feira as testemunhas da discussão que acabou em tragédia em uma das mais sofisticadas praias do litoral paulista, na última quinta-feira. O promotor de Justiça Tales Ferri Schoedl disparou 12 tiros, matou o jogador de basquete Diego Mendes, de 20 anos, e feriu o amigo dele, Felipe Siqueira Cunha, também de 20, internado em estado grave.

O crime aconteceu após uma discussão durante um luau na Riviera de São Lourenço, condomínio de luxo em Bertioga. Felipe levou quatro tiros – um na perna, outro no braço e dois no tórax – e teve um dos pulmões e o fígado perfurados.

O Ministério Público tem cinco dias para encerrar a apuração dos fatos, antes e encaminhar denúncia ao Tribunal de Justiça. O promotor está em prisão especial em São Paulo.

A confusão entre os rapazes e o promotor teria começado em uma casa noturna que fica perto do condomínio. Os rapazes supostamente teriam assediado a namorada do promotor. Schoedl prestou depoimento na quinta-feira na Corregedoria do Ministério Público. Por ser promotor, ele tem foro privilegiado e será julgado pelo Tribunal de Justiça do estado.

Schoedl afirmou que, por volta das 4h, foi buscar a namorada no luau da Riviera. Na saída, segundo ele, a moça teria sido assediada pelos rapazes e houve discussão. Schoedl disse que foi agredido e disparou 12 tiros de pistola calibre 380 em legítima defesa, depois de ter sido encurralado pelo grupo.

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