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MPF/RJ denuncia envolvidos na Máfia dos Combustíveis

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 52 pessoas envolvidas com a Máfia dos combustíveis. São dezessete policiais rodoviários federais, dois fiscais do Estado, um bombeiro militar, dois servidores do Estado, dois funcionários da Feema, empresários e funcionários de empresas. Os servidores públicos irão responder pelos crimes de corrupção passiva, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional. Os empresários e seus funcionários estão sendo acusados dos crimes de corrupção ativa e falsidade ideológica. Todos respondem por formação de quadrilha.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra 52 pessoas envolvidas com a Máfia dos combustíveis. São dezessete policiais rodoviários federais, dois fiscais do Estado, um bombeiro militar, dois servidores do Estado, dois funcionários da Feema, empresários e funcionários de empresas. Os servidores públicos irão responder pelos crimes de corrupção passiva, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional. Os empresários e seus funcionários estão sendo acusados dos crimes de corrupção ativa e falsidade ideológica. Todos respondem por formação de quadrilha.

A máfia atuava transportando combustível de forma irregular, com notas constando destinos falsos da carga. Para garantir o trânsito livre, pagavam propina aos fiscais e policiais. Além disso, os empresários também eram informados de quando haveria fiscalização nas estradas.

Apesar de a Polícia Federal não ter concluído o inquérito, a Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro ofereceu denúncia, pois já existem elementos suficientes para a acusação.

Através da interceptação telefônica, realizada entre 2003 e 2004, que permitiu a descoberta da atuação da máfia dos combustíveis, e foi autorizada pela justiça em Medida Cautelar, foi possível apurar novos fatos de outros crimes praticados por policiais rodoviários federais que não têm relação com a máfia dos combustíveis. Em outra denúncia, 20 policiais irão responder pelos crimes de concussão, corrupção passiva, facilitação de contrabando, prevaricação, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa e formação de quadrilha, sendo que este último é o único crime pelo qual todos estão sendo acusados.

Pela escuta telefônica foi possível descobrir que a quadrilha garantia o livre trânsito de veículos irregulares de “protegidos”, bem como de ônibus com mercadorias contrabandeadas. Também liberavam veículos apreendidos regularmente. O crime de violação de sigilo funcional ocorreu quando policiais foram avisados pelo superior da fiscalização do supervisor. Dentre os policiais rodoviários federais que aparecem nessa nova denúncia, dezesseis também atuavam na máfia dos combustíveis.

Todos os que foram presos na Operação Poeira no Asfalto, no dia 8 de novembro, foram denunciados.

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