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Operação da PF prende auditor fiscal do INSS em São Paulo

A Força-Tarefa Previdenciária deflagrou uma nova operação em oito Estados brasileiros nesta quarta-feira. A operação Perseu, como está sendo chamada, cumpre neste momento 72 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. Entre os mandados de prisão que já foram cumpridos está o do auditor fiscal do INSS, Luís Antônio Faria de Camargo, que foi chefe da divisão de arrecadação da gerência-executiva centro do INSS de São Paulo, entre maio e novembro deste ano.

A Força-Tarefa Previdenciária deflagrou uma nova operação em oito Estados brasileiros nesta quarta-feira. A operação Perseu, como está sendo chamada, cumpre neste momento 72 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. Entre os mandados de prisão que já foram cumpridos está o do auditor fiscal do INSS, Luís Antônio Faria de Camargo, que foi chefe da divisão de arrecadação da gerência-executiva centro do INSS de São Paulo, entre maio e novembro deste ano.

A Força-tarefa é formada por técnicos da Previdência, policiais federais e procuradores da República.

De acordo com informações do Ministério da Previdência Social, as investigações começaram há oito meses, quando descobriu-se que os sócios do Frigorífico Margen eram laranjas e que não possuíam nenhuma condição financeira de serem os proprietários da empresa.

No ano passado, o Frigorífico Margen teve um faturamento de R$ 2,3 bilhões e exportou, aproximadamente, US$ 100 milhões.

A Previdência Social informou que o Grupo Margen se constituía numa organização criminosa com o objetivo de sonegar tributos federais, estaduais e municipais.

A estimativa, é que o grupo deva ao INSS e à Receita Federal cerca de R$ 150 milhões, referentes às contribuições recolhidas de produtores rurais.

As investigações feitas pela Força-Tarefa Previdenciária demonstraram que o grupo contava com os serviços de advogados, agentes públicos, contadores e despachantes para praticarem diversos crimes, como facilitação de emissão de CNDs (Certidões Negativas de Débito), apropriação indébita de contribuições previdenciárias, formação de quadrilha corrupção, sonegação fiscal, tráfico de influência e fornecimento de informações sigilosas.

Os mandados de busca e apreensão e de prisão estão sendo cumpridos nos Estados do Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Paraná.

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