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OAB denuncia que população está refém da bandidagem

Brasília. De Norte a Sul, dos Estados mais ricos aos mais pobres, a conclusão dos presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reunidos neste fim de semana em São Luís (MA), é de que o País parece sucumbir a uma onda de violência sem precedentes em sua história. Se em algumas regiões o crime organizado infiltra-se com relativa facilidade no aparelho do Estado, como denunciaram alguns presidentes, em outras a violência assumiu características desesperadoras. “Voltamos ao tempo de Lampião”, resumiu o presidente da OAB do Rio Grande do Norte, Joanilson de Paula Rêgo.

Advogados do Brasil (OAB) reunidos neste fim de semana em São Luís (MA), é de que o País parece sucumbir a uma onda de violência sem precedentes em sua história. Se em algumas regiões o crime organizado infiltra-se com relativa facilidade no aparelho do Estado, como denunciaram alguns presidentes, em outras a violência assumiu características desesperadoras. “Voltamos ao tempo de Lampião”, resumiu o presidente da OAB do Rio Grande do Norte, Joanilson de Paula Rêgo.

Em todos os depoimentos colhidos durante a reunião do Colégio de Presidentes de OABs, realizada a cada ano em uma cidade brasileira, os dirigentes concluíram, também, que apesar de algumas iniciativas isoladas, o governo federal pouco está fazendo para mudar esse quadro. “Em vez de uma política de segurança, fazem política com a segurança, usando-a como um trampolim e não para o bem do povo”, denunciou o presidente da OAB do Rio de Janeiro, Octávio Gomes, referindo-se, sem poupar, aos governos no âmbito federal e estadual. “A violência é um problema crônico da nação brasileira e tem que ser enfrentado com responsabilidade, coragem e determinação pelas autoridades”, disse.

Mesmo em Estados com forte tradição política, como é o caso do Rio Grande do Sul, a violência é tema dominante. “Temos aproximadamente 40 mil mandados de prisão a serem cumpridos porque não temos mais onde colocar apenados, já que o sistema prisional está falido”, afirmou o presidente da Seccional gaúcha, Valmir Batista. “Esperamos que o governo Lula, que veio ao poder com um grande respaldo da população e com legitimidade absoluta, apresente um projeto de segurança pública nacional para que a população brasileira saiba, pelo menos, que há um governo interessado na sua segurança”, disse.

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