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Operação Catuaba deve ampliar as investigações

A Polícia Federal acredita que os computadores e documentos de contabilidade das empresas de Daniel dos Santos Moreira, o Daniel da Coroa, apreendidos durante a Operação Catuaba, devem levar a outros envolvidos na rede de sonegação de impostos e corrupção no comércio de bebidas. Segundo o superintendente da PF na Paraíba, delegado Agripino Oliveira Neto, a organização fazia a contabilidade da propina paga aos fiscais da Receita.

A Polícia Federal acredita que os computadores e documentos de contabilidade das empresas de Daniel dos Santos Moreira, o Daniel da Coroa, apreendidos durante a Operação Catuaba, devem levar a outros envolvidos na rede de sonegação de impostos e corrupção no comércio de bebidas. Segundo o superintendente da PF na Paraíba, delegado Agripino Oliveira Neto, a organização fazia a contabilidade da propina paga aos fiscais da Receita.

No caso da sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual, a comprovação do suborno pode ser facilitada. Foram encontrados até recibos assinados por funcionários de secretarias estaduais da Fazenda dos nove estados onde as empresas atuam. Os caminhões passavam pelas cancelas fiscais livres da fiscalização. “Alguns recibos são até cômicos pela riqueza de detalhes”, disse o superintendente.

Foram expedidos 83 mandados de prisão. Até agora, 55 pessoas foram presas. Outros 28 suspeitos estão foragidos. A principal empresa de Daniel Moreira, a Engarrafamento Coroa, fica em Patos, na Paraíba, e seria a holding de um grupo de 39 empresas. A Coroa produz o vinho de catuaba, uma das bebidas mais populares do Nordeste.

“Essa rede disfarçava o esquema”, afirmou o delegado.

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