seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Governador de Rondônia é acusado de fraude

BRASÍLIA. O Ministério Público Federal denunciou ontem o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PSDB), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por formação de quadrilha e fraude em licitação. Cassol é acusado de favorecer empresas em concorrências públicas em Rolim de Moura (RO), no período em que foi prefeito, entre 1998 e 2002. Segundo o Ministério Público, a irregularidade envolvia um acerto prévio entre a prefeitura e empresas sobre as condições da concorrência pública. Outras oito pessoas foram acusadas de participar do esquema, entre elas o atual superintendente de Licitação de Rondônia, Salomão da Silveira, e o assessor especial do governo Erodi Antonio Matt, que trabalha com processos de licitação na Secretaria de Saúde de Rondônia. No mandato de Cassol na prefeitura, Salomão foi o presidente da Comissão de Licitação e Erodi, o vice.

BRASÍLIA. O Ministério Público Federal denunciou ontem o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PSDB), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por formação de quadrilha e fraude em licitação. Cassol é acusado de favorecer empresas em concorrências públicas em Rolim de Moura (RO), no período em que foi prefeito, entre 1998 e 2002. Segundo o Ministério Público, a irregularidade envolvia um acerto prévio entre a prefeitura e empresas sobre as condições da concorrência pública. Outras oito pessoas foram acusadas de participar do esquema, entre elas o atual superintendente de Licitação de Rondônia, Salomão da Silveira, e o assessor especial do governo Erodi Antonio Matt, que trabalha com processos de licitação na Secretaria de Saúde de Rondônia. No mandato de Cassol na prefeitura, Salomão foi o presidente da Comissão de Licitação e Erodi, o vice.

“Centro da fraude e chefe da organização criminosa”

Para a autora da denúncia, a subprocuradora da República Deborah Duprat, Cassol “é o centro da fraude e o chefe da organização criminosa”. Das oito empresas suspeitas de terem sido beneficiadas com as irregularidades, cinco eram geridas por parentes e pessoas ligadas a Cassol, diz ela.

Segundo a denúncia, as oito empresas venceram “de forma sistemática, a esmagadora maioria das licitações”, na área de obras. De 1998 a 2001, elas teriam levado 92,30% do total dos recursos públicos disponíveis para o setor (mais de R$ 2,5 milhões). De 2001 a 2002, teriam recebido 81,83% dos recursos licitados (mais de R$ 4 milhões).

Se os ministros do STJ aceitarem a denúncia, o processo criminal será aberto e o governador passará a ser réu. Ainda não há data marcada para o julgamento. Se for condenado, o governador poderá cumprir de um a três anos de reclusão por formação de quadrilha e dois a quatro anos, mais multa, por fraude licitatória.

O representante do governo de Rondônia em Brasília, Sandro Bergamim, disse ontem que Cassol não poderia falar ao GLOBO porque teria se submetido a uma cirurgia de apêndice anteontem e permanecia internado em um hospital.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ
STJ admite voto de ministro que não viu sustentação oral presencial
Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS