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CEF e empregados não chegam a acordo e TST julgará dissídio

A Caixa Econômica Federal (CEF) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec) também não chegaram a um acordo na audiência de instrução e conciliação hoje à tarde no Tribunal Superior do Trabalho e o dissídio coletivo irá a julgamento. O relator será o ministro Barros Levenhagen, o mesmo sorteado para o processo do Banco do Brasil. Segundo o presidente do TST, Vantuil Abdala, o dissídio dos economiários deverá ser examinado na próxima quinta-feira (21), pela Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TST.

A Caixa Econômica Federal (CEF) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec) também não chegaram a um acordo na audiência de instrução e conciliação hoje à tarde no Tribunal Superior do Trabalho e o dissídio coletivo irá a julgamento. O relator será o ministro Barros Levenhagen, o mesmo sorteado para o processo do Banco do Brasil. Segundo o presidente do TST, Vantuil Abdala, o dissídio dos economiários deverá ser examinado na próxima quinta-feira (21), pela Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TST.

Na audiência de conciliação, a CEF antecipou a defesa e anunciou que pedirá ao TST para examinar, liminarmente, a abusividade da greve. O objetivo do pedido, anexo à defesa da CEF no dissídio, é o de obter uma ordem judicial que determine o retorno dos trabalhadores às suas atividades normais. A formulação foi apresentada após Vantuil Abdala ter feito um apelo informal para que os trabalhadores encerrem a paralisação, da mesma forma que havia feito aos bancários do BB.

Diante da impossibilidade de negociação face à ausência de qualquer nova proposta diferente das já apresentadas na audiência do Banco do Brasil, as partes limitaram-se às considerações, de um lado, sobre a atual situação financeira da Caixa Econômica, de outro, da situação salarial dos empregados.

Segundo o vice-presidente da CEF, Paulo Roberto Bretas, a proposta de 8,5% de reajuste salarial é superior à inflação do período coberto pela data-base e representaria “o melhor acordo dos últimos 15 anos para os trabalhadores”. Após ressaltar a agenda social da Caixa, o dirigente afirmou que a paralisação, que completa hoje 29 dias, vai refletir no desempenho da empresa, que teria apresentado redução de 27% nos lucros no último trimestre em relação ao mesmo período de 2003. Por fim, sustentou que um novo plano de cargos e salários deve ser apresentado em breve.

Em nome dos economiários, o presidente da Contec traçou um retrato semelhante ao feito anteriormente para os servidores do Banco do Brasil mas acrescentou que a perda para os empregados da CEF foi maior. Segundo Lourenço Prado, no período entre 1994 e 2003, a inflação acumulada do INPC superou 164% e o repasse aos trabalhadores, pago na forma de abono, totalizou 69%. Acrescentou, ainda, que as dificuldades enfrentadas pela empresa no passado foram superadas, havendo “higidez econômica para suportar o abono completo dos dias parados, o pagamento de um abono salarial de R$ 2.000,00, aumento do reajuste salarial, além da ampliação da participação nos lucros e resultados”.

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