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Rio: Urnas traçam destino político dos Garotinho

A realidade que a urna revelará hoje ajudará a traçar o destino político da família Garotinho. Mas o passaporte do presidente regional do PMDB e patriarca do clã para a sonhada vaga de candidato à Presidência da República depende do desempenho nos maiores colégios eleitorais do estado — São Gonçalo, Niterói, Rio e Nova Iguaçu . Para o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), uma derrota do PMDB nestes municípios poderá fazer ruir o projeto. Ele afirma que o garotinismo — como batizou o movimento político de Garotinho no estado — corre o risco de se refugiar no interior:

A realidade que a urna revelará hoje ajudará a traçar o destino político da família Garotinho. Mas o passaporte do presidente regional do PMDB e patriarca do clã para a sonhada vaga de candidato à Presidência da República depende do desempenho nos maiores colégios eleitorais do estado — São Gonçalo, Niterói, Rio e Nova Iguaçu . Para o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), uma derrota do PMDB nestes municípios poderá fazer ruir o projeto. Ele afirma que o garotinismo — como batizou o movimento político de Garotinho no estado — corre o risco de se refugiar no interior:

– Se ele perder, o projeto político se vê muito enfraquecido — diz, lembrando que estes municípios, juntos, representam 60% do eleitorado fluminense.

Geraldo Tadeu afirma ainda que o presidente do PMDB terá que arrefecer o discurso evangélico-clientelista:

— Ele não pode exacerbar neste discurso, senão cria resistências. E, por mais pragmático que o PMDB seja, vai ter dificuldade para embarcar numa aventura.

Para historiadora, Garotinho dilapida seu capital político

A historiadora Marly Silva da Motta, do Centro de Pesquisa e Documentação (CPdoc) da Fundação Getúlio Vargas, ressalta que as práticas clientelistas e a exacerbação do discurso evangélico podem se voltar contra Garotinho.

— Esta estratégia dele traz um risco enorme. Garotinho pode se tornar um político de segunda categoria. Ele elegeu a governadora e saiu das eleições de 2002 com um patrimônio de 15 milhões de votos. Com estas práticas, está dilapidando seu capital político.

O futuro político de Garotinho conta com outra variável: a popularidade do presidente Lula em 2006. Caso se mantenha nos níveis de hoje, o plano B do ex-governador é se lançar candidato ao Senado. Se ele se lançar à Presidência, a governadora Rosinha tentará vaga no Senado. A família vai tentar ampliar seu domínio na política: Clarissa, a filha mais velha, será candidata a deputada federal e o genro, Wilson Sombra (coordenador da Juventude no governo Rosinha, pleiteará uma vaga na Assembléia Legislativa.

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