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Presidente do STJ propõe demissão de grevistas da Justiça de São Paulo

BRASÍLIA. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Vidigal, propôs ontem a demissão dos grevistas do Judiciário de São Paulo e a realização de concurso público para preencher as vagas. A greve da categoria completou 88 dias ontem. Na segunda-feira, Vidigal sugerira uma intervenção federal no Judiciário paulista.

BRASÍLIA. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Vidigal, propôs ontem a demissão dos grevistas do Judiciário de São Paulo e a realização de concurso público para preencher as vagas. A greve da categoria completou 88 dias ontem. Na segunda-feira, Vidigal sugerira uma intervenção federal no Judiciário paulista.

— Agora, é o Tribunal de Justiça manter as ofertas a cada um que queira voltar ao trabalho. Conceder o aumento de 14,58% aos que resolverem voltar. E, se isso não bastar, demissão de um por um por abandono do emprego, até porque não há um estado de greve reconhecido. Todos sabem que a greve é ilegal. É mandar embora, convocar novos concursos e seguir em frente — disse o ministro.

Vidigal disse não reconhecer o comando da greve:

— Os líderes do movimento falam mesmo pelos 40 mil servidores do Judiciário estadual? Tem muita gente querendo voltar ao trabalho. Gente que não quer ser manipulada porque compreende que a greve resvalou para um confronto não apenas com o Tribunal de Justiça, mas com todo o povo paulista.

A intervenção federal é prevista na Constituição para casos em que houver necessidade de “garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da federação”.

— O Estado de direito democrático não pode continuar sendo agredido. É nosso compromisso defendê-lo, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição — afirmou o presidente do STJ.

Inicialmente, os grevistas pediam reajuste de 39,19%. Depois, concordaram em receber 26,39%. Anteontem, o tribunal propôs um aumento de 14%, rejeitado pelos grevistas.

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