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Servidores da Justiça paulista decidem continuar em greve

Os servidores do Judiciário de São Paulo continuarão em greve. A decisão foi tomada no fim da tarde desta quarta-feira (22/9) em assembléia convocada para discutir a oferta feita pelo Tribunal de Justiça. Segundo as lideranças, “o Tribunal não fez propostas, só retaliações”.

Os servidores do Judiciário de São Paulo continuarão em greve. A decisão foi tomada no fim da tarde desta quarta-feira (22/9) em assembléia convocada para discutir a oferta feita pelo Tribunal de Justiça. Segundo as lideranças, “o Tribunal não fez propostas, só retaliações”.

Nesta terça-feira, o Plenário do TJ-SP referendou proposta para elevar em 14,58%, em média, os salários dos funcionários. Decidiu também não cortar o ponto dos grevistas em troca da volta ao trabalho e de mutirões para desafogar a Justiça. Segundo os grevistas, no entanto, a reposição deveria ser de 17,43%.

O TJ também deu ultimato aos servidores, parados há 86 dias. De acordo com o Plenário, a recusa à proposta vai implicar em endurecimento do Tribunal, com o desconto dos salários daqueles que continuarem parados e abertura de processo disciplinar administrativo para demitir os grevistas por abandono de emprego.

A greve já é a maior da história do Judiciário paulista. A paralisação impediu o trâmite de cerca de 12 milhões de processos, só na primeira instância.

Segundo Mário Oliveira Filho, presidente da Comissão de Prerrogativas da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, “a orientação da greve não é mais uma questão salarial, de reajuste, se tornou uma questão política”. Para ele, com a decisão de manter o movimento, os servidores partiram para o enfrentamento.

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