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Promotora de Justiça é vítima de seqüestro em Niterói

Seqüestrada anteontem à noite quando passava pela Rua Noronha Torrezão, no bairro Ititioca, em Niterói, a promotora de Justiça Viviane Tavares Henrique Ladeira, do Primeiro Tribunal do Júri, no Rio, foi libertada na madrugada de ontem em Itaboraí, depois que a família pagou o resgate exigido pelos bandidos. Viviane foi abordada por volta de 19h, quando seguia para casa, em Piratininga, na Região Oceânica.

Seqüestrada anteontem à noite quando passava pela Rua Noronha Torrezão, no bairro Ititioca, em Niterói, a promotora de Justiça Viviane Tavares Henrique Ladeira, do Primeiro Tribunal do Júri, no Rio, foi libertada na madrugada de ontem em Itaboraí, depois que a família pagou o resgate exigido pelos bandidos. Viviane foi abordada por volta de 19h, quando seguia para casa, em Piratininga, na Região Oceânica.

O carro da promotora, um Renault Scénic, foi cercado por vários criminosos. Logo depois eles telefonaram para a família e exigiram um determinado valor de resgate, mas acabaram libertando a refém por uma quantia inferior. A polícia acompanhou a negociação. Foi feito um cerco nas ruas de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, mas os marginais conseguiram escapar.

A promotora chegou em casa por volta de 4h. Ela passou a manhã sob efeito de sedativos, acompanhada pela mãe, pelo ex-marido e por agentes de segurança do Ministério Público. A Coordenaria de Segurança e Inteligência do MP está investigando o caso e dando proteção à família.

Comandante pede que moradores façam denúncias

O comandante do 12 BPM (Niterói), tenente-coronel Luís Alberto Gomes, contou que a PM participou do cerco para prender os bandidos a pedido da Polícia Civil. Ele afirmou que o policiamento é suficiente no bairro da Ititioca. O oficial fez um apelo para que moradores da região passem informações sobre a ação dos criminosos para o batalhão (pelo telefone 3399-4767):

— Oito viaturas cuidam do patrulhamento 24 horas por dia. Além disso, temos um trailer parado diariamente na Estrada da Ititioca. Pedimos à população que denuncie esses bandidos para que possamos prendê-los — disse o comandante.

A promotora foi abordada num lugar onde já foram registrados outros seqüestros este ano. A ação dos bandidos é facilitada pela existência de quebra-molas e lombadas eletrônicas, que obrigam os motoristas a reduzirem a velocidade. Em quase todas as ações os marginais escolhem motoristas que estão em carros importados.

Segundo a polícia, um traficante de Ititioca, conhecido como Vinho, é responsável pela maioria dos seqüestros que ocorrem na área. Ele também é acusado de homicídios e está em guerra com o traficante Antonio Ferreira de Souza, do Morro do Céu. Para a polícia, os bandidos usam o dinheiro dos seqüestros para comprar drogas.

— Alguns integrantes da quadrilha do Vinho já foram presos. Esse mesmo grupo atuou em vários seqüestros em 2003 e é possível que esteja envolvido nesse caso da promotora — disse o delegado adjunto da 78 DP (Fonseca), Niandro Ferreira Lima.

O problema da falta de segurança em Pendotiba e na região das praias oceânicas de Niterói será discutido no dia 9 de setembro no Country Club da cidade. Moradores, que já fizeram um protesto contra a violência no dia 14 passado, vão reativar um conselho comunitário ou criar uma associação. O objetivo é lutar por mais segurança para os bairros. Os crimes mais freqüentes são os seqüestros e as invasões de condomínios.

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