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AmBev é condenada a pagar por dano moral

A AmBev, dona das marcas Brahma e Skol, terá de pagar R$ 21,6 mil de indenização por danos morais ao vendedor R.N.C., 36. Por não ter atingido a meta de vendas, o vendedor era chamado de "cabeção, cabeça-de-cavalo, mangalarga" e outros apelidos utilizados pelos seus superiores em razão, supostamente, de suas feições.

A AmBev, dona das marcas Brahma e Skol, terá de pagar R$ 21,6 mil de indenização por danos morais ao vendedor R.N.C., 36. Por não ter atingido a meta de vendas, o vendedor era chamado de “cabeção, cabeça-de-cavalo, mangalarga” e outros apelidos utilizados pelos seus superiores em razão, supostamente, de suas feições. O advogado de C., Fernando Obino, pediu que não houvesse a exposição do seu cliente, que poderia prejudicá-lo em eventuais novos empregos.

“É uma situação humilhante, eu não queria que se tornasse pública. Tenho uma filha de quatro anos e uma imagem”, afirmou ele para a Agência Folha.

No acórdão da 8ª Turma do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 4ª Região (Porto Alegre), são citados casos de “corredor polonês”, exigência para os empregados que não atingissem metas usarem saias, desfilassem em uma mesa e fizessem flexões. No caso de C., isso não ocorreu.

Em sua defesa, a AmBev, segundo o acórdão, reconhece algumas práticas, mas nega que tenham ocorrido danos morais. Em nota, a empresa diz que cumprirá a decisão, que o “processo refere-se a um caso pontual” e “reitera que respeita e valoriza seus empregados”.

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