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Cartilha do STJ sugere reagir a assalto

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) prepara uma cartilha para os próprios servidores com dicas inusitadas de autodefesa no caso de assalto e seqüestro, como fugir da abordagem do bandido ultrapassando o sinal vermelho ou, depois do assalto, ter "uma reação qualquer", inclusive "enfiar o dedo nos olhos" do criminoso.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) prepara uma cartilha para os próprios servidores com dicas inusitadas de autodefesa no caso de assalto e seqüestro, como fugir da abordagem do bandido ultrapassando o sinal vermelho ou, depois do assalto, ter “uma reação qualquer”, inclusive “enfiar o dedo nos olhos” do criminoso.

As orientações estão sendo elaboradas pelo secretário de Segurança Institucional do STJ, Álvaro Pacheco, para integrar uma política de segurança exigida pelo presidente do tribunal, ministro Edson Vidigal. A publicação também será dirigida a servidores do Conselho da Justiça Federal, presidido por Vidigal.

Entre as “dicas básicas” divulgadas ontem pelo STJ está a recomendação de enfiar o dedo nos olhos do agressor, como forma de preservar a vida.

“Se a pessoa levar você depois de tirar tudo seu, aconselho uma reação qualquer: enfiar o dedo nos olhos dele, fugir ou correr. Ache o seu modo de preservar a sua vida, porque o próximo ato poderá ser o estupro, fatalmente seguido de morte.”

A sugestão de ultrapassar o sinal vermelho também é polêmica. Significa um tribunal superior estimulando uma infração prevista no Código Brasileiro de Trânsito, ainda que seja em uma circunstância especial.

Segundo Álvaro Pacheco, as dicas já estão expostas na intranet, a rede interna de informática do tribunal, mas passarão a constar de “uma publicação para que o servidor possa levar para casa”.

“A mulher, mesmo sabendo dos perigos, continua dando sopa quando entra no carro e se olha no retrovisor para ver se está bonitinha”, diz ele.

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