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Justiça impede acusado de matar índio de freqüentar universidade

Um dos condenados pelo assassinato do índio pataxó Galdino de Jesus, Max Rogério Alves não vai poder freqüentar as aulas na universidade e corre o risco de perder a bolsa de estudos.

Um dos condenados pelo assassinato do índio pataxó Galdino de Jesus, Max Rogério Alves não vai poder freqüentar as aulas na universidade e corre o risco de perder a bolsa de estudos.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou seguimento a habeas-corpus do réu contra decisão do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal, que impediu a volta de Alves à universidade.

No ano passado, a Justiça suspendeu o benefício de regime semi-aberto para Alves e seus amigos Eron Chaves Oliveira e Antonio Novély Cardoso de Vilanova, também condenados.

Eles tinham autorização para sair do presídio da Papuda exclusivamente para trabalhar e estudar. No entanto, a imprensa flagrou que os acusados deixavam o presídio para namorar e tomar cerveja.

Crime

O índio Galdino, de 44 anos, teve o corpo queimado, em 1997, enquanto dormia em um ponto de ônibus de Brasília. Cinco rapazes de classe média foram acusados pelo crime: Além de Oliveira, Alves e Vilanova –todos com 19 anos na época–, Tomás Oliveira de Almeida, 18, e um garoto de 16 anos.

Os quatro rapazes maiores de idade foram condenados em novembro de 2001. Em 2002, a Justiça autorizou três dos condenados pelo assassinato a deixar a prisão das 7h às 19h para trabalhar ou estudar.

O pataxó foi queimado vivo em 20 de abril de 1997. O grupo jogou álcool e ateou fogo ao índio, fugindo em seguida. Os acusados foram presos a partir da denúncia de uma testemunha, que anotou a placa do carro usado pelos jovens.

Galdino chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Ele sofreu queimaduras graves em 95% do corpo.

Os cinco rapazes confessaram o crime, dizendo que queriam fazer uma “brincadeira”.

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