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Alunos de História visitam presídio da Ilha de Santo Antônio

Uma expedição organizada pelo Centro de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça de Rondônia levou alunos de História da Universidade Federal de Rondônia e da UNIPEC-Porto Velho às ruínas do presídio da Ilha de Santo Antônio, na cachoeira de mesmo nome, no Rio Madeira.

Uma expedição organizada pelo Centro de Documentação Histórica do Tribunal de Justiça de Rondônia levou alunos de História da Universidade Federal de Rondônia e da UNIPEC-Porto Velho às ruínas do presídio da Ilha de Santo Antônio, na cachoeira de mesmo nome, no Rio Madeira.

A ida ao presídio aconteceu no domingo, dia 30 de maio, pela manhã. No comando da expedição esteve a diretora do CDH, escritora e historiadora Nilza Menezes, que fez uma exposição aos alunos sobre os relatos contidos em processos da época em que o presídio de Santo Antônio esteve em funcionamento.

Por se tratar de uma ilha, cercada por cachoeira, os prisioneiros dificilmente escapavam com vida se tentassem uma fuga pelo rio, devido à força da correnteza da água.

Segundo Nilza Mezes, a expedição teve como objetivo possibilitar aos alunos conhecer o presídio, para melhor compreender os relatos contidos nos processos de presos que foram condenados a cumprirem suas penas de reclusão na ilha. “Com isso, quem procurar o Centro de Documentação Histórica do Tribunal para realizar pesquisas, mesmo sem conhecer o local, terá uma idéia sobre o ele, apenas com a leitura dos artigos produzidos pelos futuros professores e bacharéis em história”, afirma.

Nilza Menezes disse aos alunos que, embora o presídio da ilha de Santo Antônio fosse de segurança máxima, o estabelecimento prisional foi desativado devido a pouca quantidade de celas, 12 no total, tornando insuficiente sua capacidade para atender a demanda de presos.

O aumento da demanda foi causado pelo crescimento populacional da cidade de Porto Velho. No início da década de 1980, esse aumento na demanda exigiu a construção de novos e mais amplos presídios como o José Mário de Alves (Urso Branco) e Colônia Penal Ênio Pinheiro.

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