O processo de concordata da Parmalat, paralisado desde a decretação da intervenção na empresa (janeiro), voltou a andar. Ontem o juiz Núncio Theóphilo, da 29ª Vara Cível de São Paulo, extinguiu o processo aberto pelo banco Sumitomo que gerou a intervenção, tornando inválidos todos os atos dele decorrentes.
A administração supervisionada, que sucedeu a intervenção, fica extinta. O juiz determinou o prosseguimento do processo de concordata, dando 45 dias para os advogados da Parmalat apresentarem os documentos pertinentes.
O juiz também nomeou um comissário para fiscalizar o cumprimento da lei e acompanhar a gestão da empresa.
“Estamos agora num regime legal, saímos de um processo descabido de intervenção”, disse Thomas Felsberg, advogado da Parmalat.