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Maklouf detalha Guerrilha do Araguaia em novo livro

‘O coronel rompe o silêncio’. Este é o novo livro do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, que conseguiu quebrar o isolamento de 30 anos do militar que mais matou na ofensiva do Exército brasileiro para combater a Guerrilha do Araguaia.

‘O coronel rompe o silêncio’. Este é o novo livro do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, que conseguiu quebrar o isolamento de 30 anos do militar que mais matou na ofensiva do Exército brasileiro para combater a Guerrilha do Araguaia.

Com os depoimentos do major Lício Augusto Ribeiro Maciel, o jornalista reconstrói uma parte da história da ditadura em sua obra.

Ribeiro Maciel era major-adjunto do Centro de Informações do Exército quando atuou na linha de frente do combate à Guerrilha do Araguaia. A participação do militar foi na ofensiva de 1973, a terceira tentativa do Exército de acabar com a Guerrilha organizada pelo PC do B, que pretendia, a partir da criação de “comitês populares” no interior do país, formar um amplo movimento camponês, capaz de derrotar a ditadura.

“Dr. Asdrúbal”, nome de guerra de Ribeiro Maciel, participou ativamente do combate aos revolucionários. Os tiros do major e seu grupo mataram quatro guerrilheiros. No enfretamento, ele também foi ferido com um tiro no rosto dado por uma guerrilheira — marca que ainda carrega. Logo após, ela foi fuzilada. Nesse terceiro cerco, o movimento revolucionário foi enfim derrotado.

‘O coronel rompe o silêncio’ revela, em detalhes, a violência e a crueldade que marcaram o combate. O depoimento do coronel — confrontado com o de participantes da Guerrilha — pode ajudar os familiares dos guerrilheiros mortos a encontrarem seus corpos. Foi justamente para fazer um acerto de contas que Ribeiro Maciel decidiu falar.

O livro traz o depoimento de militares que nunca haviam falado sobre sua participação no Araguaia, como o coronel Aluízio Madruga e os generais Álvaro Pinheiro e Arnaldo Braga.

A obra aponta também os nomes de vários oficiais que atuaram na Guerrilha entre eles Wilson Romão, que foi diretor da Polícia Federal do governo Itamar Franco, e Taumaturgo Sotero Vaz, ex-comandante militar da Amazônia. A obra tem 224 páginas e preço médio de R$ 34,90.

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