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Promotoria vai denunciar Gil Rugai por duplo homicídio

A promotora Mildred Campi, do 5º Tribunal do Júri, vai denunciar Gil Rugai, 21, por duplo homicídio. A denúncia (acusação formal) deve ser oferecida à Justiça nesta quinta-feira. Gil é suspeito de matar o pai, o empresário Luiz Rugai, 40, e a mulher dele, Alessandra, 33, a tiros.

A promotora Mildred Campi, do 5º Tribunal do Júri, vai denunciar Gil Rugai, 21, por duplo homicídio. A denúncia (acusação formal) deve ser oferecida à Justiça nesta quinta-feira. Gil é suspeito de matar o pai, o empresário Luiz Rugai, 40, e a mulher dele, Alessandra, 33, a tiros.

O crime ocorreu em 28 de março, na residência do casal, em Perdizes, zona oeste de São Paulo.

O inquérito sobre o caso foi concluído na última quarta-feira pela polícia, que pediu a prisão preventiva de Gil. O rapaz está preso provisoriamente na carceragem do 77º DP (Santa Cecília).

O inquérito tem 616 páginas divididas em três volumes. Nele constam mais de 30 depoimentos. Pelo menos 20 pessoas ouvidas são suspeitas de serem a pessoa que acompanhava Gil no dia do crime.

No inquérito também constam provas que pesariam contra Gil, como a briga que teria ocorrido entre ele e o pai dias antes do crime, as balas encontradas em seu quarto –iguais às usadas no crime, e os depoimentos de duas testemunhas o vigia que diz ter visto Gil sair da casa após o crime e o sócio de Rugai que viu o suspeito com uma arma.

Promotoria

De acordo com a promotora, não há uma prova decisiva que incrimine Gil Rugai, mas a promotoria considera o conjunto de provas colhidas até o momento. “Há um conjunto de provas que têm o mesmo peso e que se somam”, disse.

“Ainda há laudos para serem juntados aos autos. Eu prefiro não dizer ainda do que se tratam para não interferir nas investigações, mas no momento oportuno, todos vão saber.”

O advogado do rapaz, Fernando José da Costa, disse que o inquérito não possui prova que incrimine Gil.

Segundo a promotora, o suspeito se recusou a fornecer sangue para um exame de DNA, para compará-lo às amostras colhidas em três pontos da casa –na sala de TV, sala de ginástica e cozinha.

A polícia tem informações de que as amostras colhidas nos três pontos da residência pertencem a um homem e a uma mulher, ainda não-identificados.

Sigilo

A Justiça determinou na terça-feira a quebra do sigilo bancário da empresa de Luiz Rugai, a Referência Filmes. A polícia analisará extratos e cheques emitidos nos últimos meses para descobrir eventuais desfalques, atribuídos a Gil. A Referência faturava, em média, R$ 1 milhão por mês.

A gerente de uma agência do Itaú em Perdizes confirmou à polícia, em depoimento na última segunda-feira, que, dias antes de ser morta, Alessandra proibiu que Gil movimentasse contas bancárias do empresário.

A gerente disse que Alessandra foi à agência e pediu que o banco não atendesse solicitações do rapaz, que era responsável pelo setor financeiro da Referência.

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