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Rocha Mattos é transferido para a carceragem da PF em Brasília

SÃO PAULO - O juiz João Carlos da Rocha Mattos foi transferido na noite desta quarta-feira da carceragem da Polícia Federal em São Paulo para a superintendência em Brasília.

SÃO PAULO – O juiz João Carlos da Rocha Mattos foi transferido na noite desta quarta-feira da carceragem da Polícia Federal em São Paulo para a superintendência em Brasília.

Denunciado como um dos autores do esquema de venda de sentenças judiciais, ele foi transferido porque estava agressivo dentro da cela. O juiz viajou em um vôo comercial e chegou ao aeroporto, ontem, acompanhado por seis policiais. Perguntado pela imprensa sobre a avaliação da transferência, ele disse que era seqüestro, e completou: seqüestro político.

A transferência foi determinada pela desembargadora Terezinha Caserta, responsável pelo processo contra ele e mais oito réus da Operação Anaconda.

A procuradoria considerava um erro o juiz dividir cela com outros réus do processo. A própria Polícia Federal mandou um ofício à Justiça relatando que Rocha Mattos andava agressivo. Enquanto ele era transferido para Brasília, a ex-mulher dele, Norma Cunha, voltava para São Paulo.

No vôo comercial, o juiz não embarcou com os passageiros. Ele entrou pela porta traseira do avião e sentou na última poltrona. Durante todo o tempo, ficou algemado. Do Aeroporto de Brasília, Rocha Mattos foi levado para a carceragem da PF escoltado por dois carros.

Em outubro do ano passado, policiais federais de vários estados desembarcaram em São Paulo, prenderam advogados, delegados, um agente federal e a ex-mulher de Rocha Mattos, Norma Cunha, acusada de ser a caixa do suposto esquema.

Na casa de Norma foram apreendidos mais de US$ 500 mil. Uma semana depois, Rocha Mattos seria preso denunciado pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, prevaricação por deixar de cumprir obrigações legais, peculato por apropriação de bens e corrupção.

A polícia descobriu o esquema por meio de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Foram mais de mil horas de interceptações.

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