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Justiça de Israel obriga filho de Sharon a entregar documentos sobre escândalo de corrupção

JERUSALÉM - A Suprema Corte de Israel ordenou nesta segunda-feira que o filho do primeiro-ministro Ariel Sharon entregue documentos essenciais para a investigação sobre escândalos de corrupção envolvendo o líder israelense.

JERUSALÉM – A Suprema Corte de Israel ordenou nesta segunda-feira que o filho do primeiro-ministro Ariel Sharon entregue documentos essenciais para a investigação sobre escândalos de corrupção envolvendo o líder israelense.

O procurador-geral de Israel recebeu no domingo de uma promotora do país uma recomendação para julgar Sharon, suspeito de ter recebido propina de um empresário israelense que tentava iniciar um projeto para a construção de um hotel em uma ilha grega não chegou a se concretizar.

Sharon negou irregularidades. Mas a tempestade judicial atingiu o primeiro-ministro nas pesquisas e pode acabar com o plano de uma retirara unilateral de colonos judeus de Gaza e alguns da Cisjordânia.

Micha Fettma, advogado do filho de Sharon, Gilad, disse que apelará da decisão, emitida após meses de batalhas em instâncias inferiores sobre os documentos.

– A investigação está paralisada em alguns pontos. Eles (a polícia) precisam da nossa ajuda para avançar e nós daremos isso a eles – afirmou Fettma a repórteres na Suprema Corte.

Promotores dizem que o filho possui documentos essenciais, mas Fettma contestou.

– Recebemos ordem de entregar documentos que não temos e isso significa que temos que fazer todos os esforços para obtê-los. (Mas) nós vamos cumprir as instruções da corte – disse o advogado.

O momento não poderia ser pior para Sharon e para o relacionamento com o seu aliado mais próximo, os Estados Unidos.

Sharon espera obter aprovação do presidente George W. Bush para seu plano de retirada de colonos durante um encontro em 14 de abril. A iniciativa de Sharon de cimentar o domínio de Israel sobre blocos de assentamentos na Cisjordânia em troca da retirada de Gaza irritou os palestinos.

Alguns ministros de gabinete sugeriram que Sharon deveria renunciar se o procurador-geral Menachem Mazuz decidir indiciá-lo.

Segundo a lei israelense, Sharon não precisa renunciar até esgotar todas as possibilidades de apelação. Mas pesquisas de opinião recentes mostraram que ele sofreria imensa pressão pública para deixar o cargo em caso de uma acusação formal.

Mazuz terá a palavra final sobre o indiciamento de Sharon. Fontes do Ministério da Justiça disseram no domingo que poderá levar até dois meses para ele decidir sobre o caso da ilha grega. Sharon e seus assessores recusam-se a comentar os acontecimentos.

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