O tribunal correcional de Paris condenou hoje o ex-ministro da Defesa François Leotard a dez meses de prisão condicional (com direito a sursis) pelo caso do financiamento ilegal do já desaparecido Partido Republicano (PR).
No dia 30 de janeiro passado, outro líder político, Alain Juppé, presidente do partido da maioria UMP e principal colaborador do presidente francês, Jacques Chirac, foi condenado a uma pena de 18 meses de prisão condicional por um caso de financiamento ilegal de empregos fictícios na prefeitura de Paris.
Juppé foi acusado de ter acobertado entre 1983 e 1995 o emprego –remunerado pela prefeitura de Paris quando ele era encarregado de finanças do então prefeito e atual presidente da França, Jacques Chirac– de sete pessoas que trabalhavam quase exclusivamente para o partido de direita RPR, do qual era então secretário-geral.
Leotard e seu ex-chefe de gabinete foram acusados de ter injetado em 1995 em seu partido 760 mil euros provenientes de verbas especiais através de uma operação bancária falsa com o Fundo Social de Cooperação Européia (FSCE).
Leotard, 61, já havia abandonado a vida política.
No mesmo caso, Renaud Donnedieu de Vabres, atual porta-voz do partido majoritário UMP, foi condenado a pagar 15 mil euros de multa.