A Associação dos Juízes Federais do Brasil divulgou nota pública, nesta segunda-feira (9/2), para repudiar as críticas ao juiz federal substituto de Marabá (PA), Francisco Garcês Castro Júnior.
Ele revogou a prisão preventiva do fazendeiro Aldimir Lima Nunes, conhecido como “Branquinho”. O fazendeiro é suspeito de envolvimento em exploração de trabalho escravo, aliciamento, homicídio e grilagem de terra.
O juiz que revogou a prisão foi criticado pela Amatra da 8ª Região e pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Francisco Fausto.
Segundo Walter Nunes da Silva Júnior, presidente em exercício da Ajufe, “o mais inaceitável é que o episódio seja aproveitado para, daí, subliminarmente, tentar-se demonstrar à sociedade brasileira que a Justiça Federal é desqualificada para tratar dos processos criminais envolvendo os delitos de trabalho escravo”.