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Gameleira: indenização sai 33 anos depois

BELO HORIZONTE. Exatamente depois de 33 anos de espera, 51 parentes das vítimas e sete sobreviventes da tragédia que matou 65 pessoas nas obras do Parque de Exposições da Gameleira, na Zona Oeste de Belo Horizonte, ganharam indenizações na Justiça.

BELO HORIZONTE. Exatamente depois de 33 anos de espera, 51 parentes das vítimas e sete sobreviventes da tragédia que matou 65 pessoas nas obras do Parque de Exposições da Gameleira, na Zona Oeste de Belo Horizonte, ganharam indenizações na Justiça.

O Diário Oficial de Minas publicou ontem a decisão do juiz da 5 Vara de Fazenda Pública e Autarquias, José Afrânio Vilela, condenando a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado e a empresa Serviços de Engenharia S/A (Sergen) a pagar R$ 5,6 milhões aos parentes das vítimas e a operários sobreviventes que trabalhavam no Pavilhão de Exposições no momento do desabamento.

Esta não é a primeira decisão favorável às vítimas. Em 1977, a primeira ação foi julgada no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Mas vários parentes de vítimas e operários que sobreviveram nada receberam. Em 1984, eles entraram com outra ação, julgada este ano. Os sete operários que serão indenizados ficaram inválidos após o acidente.

A demora foi provocada pelo fato de algumas pessoas escolhidas para serem submetidas a perícia só terem sido apresentadas em 2001. Apesar de nova vitória, os beneficiados não sabem quando receberão o dinheiro, pois ainda cabe recurso à sentença.

Em sua decisão, o juiz estendeu o direito de receber a indenização aos filhos, aos irmãos e aos pais dos mortos na tragédia. Segundo o despacho, os operários que sobreviveram terão direito a R$ 150 mil cada um, para compensar tanto as lesões corporais como as psicológicas.

Já os parentes devem receber R$ 200 mil, além de uma pensão mensal correspondente ao salário que os trabalhadores recebiam na época, mais décimo terceiro salário atualizado.

Governador de Minas quer negociar valores

Mas o governador de Minas, Aécio Neves, afirmou ontem que orientou a Procuradoria do Estado a negociar com os representantes das famílias um valor que o estado possa pagar. Segundo Aécio, a intenção é não protelar indefinidamente o pagamento

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