Uma sessão fechada do STF (Supremo Tribunal Federal) na tarde desta quinta-feira pode alterar os rumos da reforma da Previdência. Na sessão, que deve se iniciar às 17h, os ministros do Supremo decidem se o teto dos salários do funcionalismo, fixado pela reforma da Previdência, fica em R$ 17 mil ou se esse valor muda.
O teto equivalerá à remuneração paga a ministro do Supremo. O governo quer o valor de R$ 17.344, que é o salário da maioria dos membros do tribunal. No fim de dezembro, o presidente do STF, Maurício Corrêa, sugeriu três possibilidades de limite: R$ 19.115, R$ 20.426 ou R$ 23.214.
O primeiro equivale ao salário pago ao presidente do STF, que agrega gratificação de R$ 1.771. O segundo corresponde ao que recebem os três ministros que também atuam no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que recebem jetons. O terceiro valor é a remuneração paga no período eleitoral aos ministros que acumulam o STF e o TSE, quando eles atuam em até 15 sessões por mês.
Corrêa deverá defender a adoção do teto de R$ 19.115. Ele disse ontem que esse é hoje o maior salário pago a ministro do STF.