O Ministério Público investigará as contratações feitas pela Prefeitura de São Paulo de parentes do coordenador de desenvolvimento da gestão descentralizada da secretaria da Saúde, Fábio Mesquita. A informação foi dada pelo promotor Saad Mazloum, secretário da Promotoria de Justiça da Cidadania.
A Pasta contratou, por meio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a ex-mulher, a filha e o companheiro da filha do atual coordenador, ex-responsável pela área de DST/Aids do município.
A coordenação DST/Aids do Ministério da Saúde encaminhou o caso à consultoria jurídica da pasta. Os recursos que pagaram os contratados são do Fundo Nacional de Saúde.
“Vamos acompanhar o caso. É a epidemia em risco, é o projeto, o programa. Não se pode pôr a perder o benefício à população, que não tem tamanho”, afirmou o coordenador-adjunto de DST/Aids do ministério, Ricardo Pio Marins.
Segundo Marins, a União já orientou a coordenação, Estados e municípios a extinguir, até julho deste ano, contratos precários, como os feitos via organismos internacionais, e realizar concurso público.
Mesquita afirma não ver irregularidade nas contratações.
A Saúde municipal abriu ontem uma investigação preliminar para averiguar a suspeita de nepotismo.