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Companhia aérea irlandesa é condenada por discriminar deficiente

A Justiça britânica condenou hoje a companhia aérea irlandesa Ryanair a pagar US$ 2.400 por ter discriminado Bob Ross, 54, portador de uma paralisa cerebral que teve de pagar para usar uma cadeira de rodas em uma área do aeroporto Stansted, no norte de Londres.

A Justiça britânica condenou hoje a companhia aérea irlandesa Ryanair a pagar US$ 2.400 por ter discriminado Bob Ross, 54, portador de uma paralisa cerebral que teve de pagar para usar uma cadeira de rodas em uma área do aeroporto Stansted, no norte de Londres.

O juiz Crawford Lindsay declarou que a Ryanair agiu ilegalmente por não fornecer uma cadeira de rodas sem custos para Ross quando ele chegou ao aeroporto Stansted para pegar um vôo para Perpignan, na França, em fevereiro de 2002, e quando ele voltou à cidade um mês depois.

A Comissão dos Direitos do Deficiente entrou com uma ação em defesa de Ross, acusando a Ryanair de discriminação, depois que ele teve de pagar US$ 32 cada vez que usou a cadeira de rodas. Ross pagou US$ 36 para ir e voltar de avião entre Londres e Perpignan.

A Ryanair declarou que vai apelar da sentença e passar a cobrar de todos os passageiros os custos do fornecimento de cadeiras de rodas.

Segundo a Ryanair, Ross não estava viajando com uma cadeira de rodas e a Autoridade Aeroportuária Britânica, que administra o aeroporto Stansted, deveria ser responsável pelos custos do fornecimento de cadeiras de rodas e por levar passageiros deficientes até o avião.

A companhia aérea afirmou ainda que iria agora cobrar US$ 0,90 de cada passageiro para compensar os custos do fornecimento das cadeiras de rodas.

Com base no número de 6,1 milhões de passageiros transportados em 2003, a Ryanair teria uma receita extra de cerca de US$ 450 mil por mês com a nova cobrança.

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