O acordo alcançado pelo maior assassino em série dos Estados Unidos, que se declarou culpado para evitar a pena de morte, vem inspirando os réus do corredor da morte a usar a mesma tática, disse um especialista criminal ontem.
Gary Ridgway, um pintor de caminhões, conseguiu o acordo em dezembro do ano passado com os promotores da Corte do Estado de Washington e, em vez de morrer, foi condenado à prisão perpétua.
Os prisioneiros condenados à morte pelo assassinato de uma ou duas pessoas alegam que, se um homem que matou 48 mulheres continua vivo, como eles podem ser condenados à pena máxima.
“Evidentemente, o caso Ridgway não pode ser comparado a outros”, disse o promotor Todd Maybrown, encarregado do caso de Davya Cross, sentenciado à morte por ter matado sua esposa e suas duas filhas em 2001.
Após o caso Ridgway, a sentença de morte passou a ser pena incerta em Washington, disse Maybrown.