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Rede abastece menores com cola

Ministério Público estima que cerca de 200 crianças adquirem produto químico Campina Grande - Mais de 200 crianças cheiram cola de sapateiro nas ruas da cidade. Elas são abastecidas por uma rede criminosa de venda da cola, além de outras substâncias tais como produtos sintéticos a base de benzeno, éter e demais produtos tóxicos voláteis.

Campina Grande – Mais de 200 crianças cheiram cola de sapateiro nas ruas da cidade. Elas são abastecidas por uma rede criminosa de venda da cola, além de outras substâncias tais como produtos sintéticos a base de benzeno, éter e demais produtos tóxicos voláteis.

De acordo com o coordenador das Curadorias, Herbert Targino, a Lei Municipal 3.525/97 – que disciplina a distribuição e comercialização da cola e outras substâncias – estabelece que as lojas que comercializam o produto, devem ser cadastradas nos órgãos de fiscalização das secretarias de Indústria e Comércio e a de Saúde, mas não vem sendo cumprida. “O que acontece é que inexiste o devido controle previsto na lei”.

Exitem pontos de venda de cola situados entre as ruas João Pessoa e Epitácio Pessoa e pequenas indústrias de sapatos localizadas nos bairros. O mais grave segundo informações extra-oficiais coletadas junto aos menores de rua, dão conta de que a cola estaria sendo desdobrada com uso de solvente e acetona, para ser comercializada em garrafas de água mineral de 300 mililitros.

Em alguns casos, a substância, cujos preços podem variar de R$ 2,00 a R$ 5,00, são adulteradas até com cachaça. Em pesquisa realizada pelo Centro de Prevenção às Dependências, patrocinadas pelo Ministério da Saúde e pela Prefeitura de Campina Grande, constatou-se que entre os estudantes campinenses, o consumo de inalantes ocupa o terceiro lugar, depois do álcool e do cigarro.

Denúncias ao Disk-Curadoria relataram que funcionários de estabelecimentos comerciais e pequenas indústrias são responsáveis pelo tráfico de cola a menores. Baseado nisto, o Ministério Público requereu à Delegacia de Vigilância e Costumes e a Delegacia de Delitos Contra os Menores que investigue a procedência das denúncias.

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