A chapa “Unidade Ética”, encabeçada pelo advogado Roberto Antonio Busato, foi a única a se inscrever para concorrer à Presidência e Diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
A eleição será no dia 25 de janeiro de 2004 e a posse em 1° de fevereiro. O mandato é de três anos. O prazo para inscrição de chapa acabou na quinta-feira (25/12).
O processo eleitoral para o Conselho Federal da OAB é definido pela Lei 8.906 (Estatuto da Advocacia), seu Regulamento Geral e o Provimento n° 86/97, que estabelecem o registro de chapas até 25 de dezembro, acompanhado das declarações de apoio de, no mínimo, seis Seccionais estaduais.
Todos os membros dos Conselhos Seccionais terão direito a votar, mas cada Seccional da OAB corresponderá a um voto na contagem geral. A eleição ocorrerá no dia 25 de janeiro das 14h às 17h (segundo o horário oficial de Brasília).
O resultado será proclamado pela Comissão Eleitoral em Brasília, presidida neste pleito pelo ex-presidente nacional da Ordem Ernando Uchoa Lima.
O candidato a presidente Roberto Antonio Busato atualmente é vice-presidente do Conselho Federal, de onde também foi diretor-tesoureiro na gestão passada.
Natural de Caçador (SC), mas radicado em Ponta Grossa (PR) desde 1961, com 49 anos é um dos mais jovens advogado a chegar à Presidência nacional da OAB. Formado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde presidiu também a Subseção da OAB local, bem como Conselheiro Estadual da OAB do Paraná.
Foi eleito Conselheiro Federal por três vezes consecutivas, até chegar a Tesoureiro e Vice- Presidente da entidade. Foi também eleito Vice-Presidente da Union Ibero-Americana de Colégios y Agrupaciones de Abogados (UIBA), com sede em Madri, para a gestão 2002/2006.
Concorre a vice-presidente na chapa “Unidade Ética” o advogado Aristóteles Atheniense, de Minas Gerais, e, para os cargos de secretário-geral, o advogado Raimundo Cezar Britto Aragão, de Sergipe; de secretário-geral-adjunto, o advogado Ercílio Bezerra de Castro Filho, de Tocantins; e de Tesoureiro, o advogado Vladimir Rossi Lourenço, de Mato Grosso do Sul. Todos foram eleitos conselheiros federais em seus respectivos Estados nas últimas eleições gerais.