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Perto da reforma ministerial, PT e PMDB vivem lua-de-mel.

No dia 6 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá se sentar com a cúpula do PMDB para distribuir os cargos prometidos ao partido — um toma-lá dá-cá decorrente do apoio peemedebista à aprovação das formas petistas.

No dia 6 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá se sentar com a cúpula do PMDB para distribuir os cargos prometidos ao partido — um toma-lá dá-cá decorrente do apoio peemedebista à aprovação das formas petistas.

O PMDB dispõe de uma dúzia de nomes que gostaria de ver no governo, como os senadores José Maranhão (PB), Maguito Vilela (GO), Sérgio Cabral (RJ) e Romero Jucá (RR).

O ex-presidente José Sarney (AP) e o líder do PMDB no senado, Renan Calheiros (AL), não pleitearão cargos. Renan é candidato à Presidência do Senado.

Neste final de semana, o zum zum zum mais recorrente era que, entre outros ministérios, o PMDB pleitearia o Ministério da Justiça — justamente ocupado pela peça de resistência chamada Márcio Thomaz Bastos, de resto decano advogado pessoal do presidente Lula e um dos cabeças da chamada Operação Anaconda.

Leia a entrevista concedida por Renan Calheiros à revista Consultor Jurídico:

O que pode vir depois do dia 6?

O presidente Lula disse que a partir do dia 6 chamaria o PMDB para nós conversarmos sobre a relação do PMDB com o governo, evidentemente sobre possibilidades de ocupação de vaga ministerial. Mas apenas para conversar. Nós já conversamos bastante, mas não tem data para que haja uma ida do PMDB para o ministério.

O PMDB não tem tanta pressa, não. Nós demonstramos durante todo o ano compromisso com a governabilidade, com a aprovação das reformas, trabalhamos para melhorar as reformas, tanto a reforma da Previdência como a tributária, de modo que o tempo da reforma ministerial é do presidente. É ele que vai dizer quando chegou a hora. E quando chegar a hora ele nos chamará e nós conversaremos com muito prazer.

Os nomes foram escolhidos pelo governo, pelo PMDB ou é uma

mistura?

Tão logo o presidente nos chame, nós temos um compromisso com a bancada do Senado que nós vamos democratizar ao máximo essas conversas, para que não recaia sobre o líder ou sobre o presidente do Congresso Nacional a responsabilidade de termos feito a indicação de companheiros em detrimento de outros companheiros que também gostariam de participar.

Então, quando formos chamados vamos conversar na bancada preferencialmente de maneira aberta, democrática, transparente. O PMDB tem grandes quadros. Nós temos excesso de nomes na bancada.

Não temos escassez de quadros e nós vamos fazer isso da melhor maneira possível porque a vida continua depois do Ministério, né?

Quais os nomes que não estão à disposição?

Dois nomes não estão à disposição, evidentemente, dessa reforma ministerial: o nome do presidente Sarney, porque é o presidente do Congresso Nacional, e o meu, que sou o líder da bancada e que tenho exatamente a tarefa de coordenar esse processo do ponto de vista da bancada do Senado. Os outros nomes estão colocados à disposição.

Claro que, dependendo do Ministério, nós vamos discutir o perfil mais adequado dentre os nomes da bancada, mas só no momento em que o presidente entender que chegou a hora.

PT e PMDB estão em lua-de-mel?

Nosso propósito não é apenas ocupar Ministérios. Queremos com o governo um pacto estratégico de poder, uma aliança duradoura. Nós temos um projeto de poder mas obviamente este projeto não conflitará com o projeto do PT, pelo menos nas próximas eleições, na eleição municipal e na eleição nacional.

A idéia que nós temos para o partido é a idéia de o partido dividir responsabilidades, participar da formulação e da definição de políticas públicas, enfim, cumprir um papel destacado, porque o PMDB é um partido muito grande para não ter papel no governo.

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